Prevista para ocorrer na manhã desta segunda-feira (19), a discussão sobre a emenda que regulariza a instalação de sistema de refrigeração nos ônibus em Belém foi retirada de pauta.
A informação foi dada pelo presidente da Câmara Municipal de Belém Mauro Freitas (PSDC), da base aliada de Zenaldo Coutinho (PSDB), no início da sessão. O único argumento apresentado pelo aliado da prefeitura era de que a discussão sobre o tema já havia ocorrido.
A determinação, considerada arbitrária e confusa por parte de outros vereadores (uma vez que a discussão que já houve foi sobre o projeto de implementação e não sobre a emenda), gerou bate-boca que durou a manhã toda.
Vereadores como Fernando Carneiro (PSOL), Marinor Brito (PSOL), Dr. Chiquinho (PSOL) e Altair do Brandão (PCdoB) foram alguns dos que discutiram com Freitas para ao menos ser aberta uma votação para definir a entrada da demanda em pauta ou não. O pedido, no entanto, foi negado sem grandes explicações, o que gerou mais revolta ainda.
Impasse
A implantação de sistema de refrigeração em ônibus, realidade em inúmeras capitais, até mesmo em parte da frota da vizinha e com temperaturas mais amenas São Luís, está longe de ser realidade em Belém e região metropolitana.
Para alguns, a medida pode ser uma manobra para encarecer os custos e até mesmo provocar a privatização do sistema de coletivos.
Na última semana, o vereador Fernando Carneiro já havia explicado a possível manobra para a rejeição da proposta por parte da base aliada de Zenaldo:
O Projeto de Lei é de autoria do vereador Dr. Chiquinho (PSOL) e revoga a lei sancionada pelo prefeito Duciomar Costa em 2009, que também obriga a implantação dos aparelhos, mas, por não estabelecer prazos e nem mesmo penalidades, acabou considerada sem efeito pelo parlamentar.
(Com informações de Alice Martins Morais/Diário do Pará)
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