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Grupo curte aventuras e emoções na Alça Viária

Sustentado por cordas, o corpo balança suspenso no ar sob um cenário formado pelas águas barrentas do rio Acará. Em meio ao vento forte, a adrenalina é intensificada quando se percebe que está há mais de 20 metros do chão. Para um grupo formado por cerca

Sustentado por cordas, o corpo balança suspenso no ar sob um cenário formado pelas águas barrentas do rio Acará. Em meio ao vento forte, a adrenalina é intensificada quando se percebe que está há mais de 20 metros do chão. Para um grupo formado por cerca de 30 pessoas, essa foi a forma de relaxamento escolhida para desfrutar, na segunda ponte que integra a Alça Viária, do penúltimo domingo deste mês de junho.

Aproveitando os 25 metros de altura da ponte, o chamado ‘pêndulo humano’ e a tirolesa foram os esportes escolhidos para aumentar a carga de adrenalina dos participantes que se reúnem, de tempos em tempos, para aproveitar a natureza encontrada há apenas 43 quilômetros da rodovia BR-316. Membro dos ‘Rapeleiros Malucos’, grupo que organiza os encontros, o eletricista Alan Raiol, 36 anos, explica que a ideia é justamente eliminar o estresse do dia a dia através do esporte radical. “Por mais experiência que se tenha, um novo salto sempre dá aquele frio na barriga”.

Praticante se diverte no pêndulo humano. (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

Aniversariante do dia, Alan foi o escolhido para estrear o primeiro salto do chamado ‘pêndulo humano’. Abrigado na cadeirinha presa por mosquetões, o aventureiro se lança da ponte e, fixado por duas cordas, balança como no movimento de um pêndulo realmente. Apesar da experiência nesse tipo de salto, o eletricista não esconde a emoção provocada por cada nova experiência. “É uma adrenalina que relaxa a alma”, descreve. “Você se sente literalmente voando”.

Apesar do clima de aventura característico da própria atividade, a empresária Cher Raiol, 38 anos, conta que a preocupação com a segurança está sempre em primeiro lugar. Também integrante da coordenação dos ‘Rapeleiros Malucos’, ela explica que, para organizar o encontro, eles contratam uma empresa especializada neste tipo de salto. “Eles oferecem toda a estrutura e nós procuramos utilizar o espaço que temos”, explica. “Hoje nós estamos com o caiaque, slackline, pêndulo humano e tirolesa”.

A tirolesa é de tirar o fôlego. (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

CORDAS DE RAPEL RESISTEM ATÉ 4 TONELADAS DE PESO

O instrutor da empresa Universo Vertical, Francegaleno Figueiredo, 45 anos, explica que não é necessário fazer um curso específico para saltar no pêndulo ou na tirolesa. Porém, antes de qualquer salto, os participantes passam por cerca de 20 minutos de orientações e instruções. “As cordas, que são vistoriadas e certificadas, tem que suportar até 1.500 kg, mas elas tem resistência a até 4 mil kg. Cada mosquetão tem capacidade para 3 mil kg e nós utilizamos sempre dois”, explica. “Com a segurança redobrada é só se divertir e aproveitar a natureza”.

Diversão é exatamente o que busca a universitária Alana Sá, 24 anos, busca quando participa das atividades. Participando do grupo pela terceira vez, ela tem preferência pelo rapel e pela tirolesa. “Apesar da adrenalina que a gente sente a sensação é de tranquilidade de estar aqui junto com os amigos, se divertindo. É um ótimo jeito de aproveitar o domingo”.

SEM ESTRESSE

Mais informações sobre as próximas atividades do ‘Rapeleiros Malucos’ podem ser obtidas através dos telefones 98268-7803 e 98276-1822.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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