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Semana de Aprendizagem deixa lições a paraenses

Quando Luan Gomes completou 15 anos, ele já sentiu a necessidade de ganhar dinheiro e contribuir com as despesas de casa. Foi quando buscou na internet a orientação de como fazer bombons de chocolate e, em seguida, foi às ruas para vendê-los. Mas, foi por

Quando Luan Gomes completou 15 anos, ele já sentiu a necessidade de ganhar dinheiro e contribuir com as despesas de casa. Foi quando buscou na internet a orientação de como fazer bombons de chocolate e, em seguida, foi às ruas para vendê-los. Mas, foi por meio de uma oportunidade que o jovem mudou de vida, e hoje, aos 20 anos, ele ajuda outros adolescentes. “Comecei a fazer um curso profissionalizante, e depois fui ser jovem aprendiz. Acabou o contrato e fui convidado a ser funcionário, na empresa”, lembra o auxiliar administrativo que é padrinho de 17 alunos, no projeto Acadêmico Padrinho-Cidadão, promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8).

A história de Luan ilustra o objetivo da II Semana Nacional da Aprendizagem, que terminou ontem em Belém e nas demais capitais brasileiras. O evento, que iniciou no último domingo (11) com a Caminhada Pela Vida e Pela Paz, contou com uma programação especial, para estimular e conscientizar as empresas nacionais sobre a importância da aprendizagem como alternativa ao trabalho informal de adolescentes. O encerramento, na Escola Salesiano do Trabalho, no bairro da Pedreira, reuniu mil alunos de escolas públicas, que participaram de palestras motivacionais e de instrução.

A Constituição Federal prevê a possibilidade de contratação, apenas como jovem aprendiz, respeitando a Lei da Aprendizagem, para adolescentes quem têm entre 14 e 17 anos. “A semana é uma oportunidade para esclarecer, sobretudo aos empresários, a importância de receber esses adolescentes”, argumenta a desembargadora do Trabalho TRT8, Maria Zuíla Dutra.

DIREITOS

A norma estabelece que os jovens podem iniciar no mercado de trabalho, mas com a garantia do direito trabalhista e sem abandonar os estudos. Ingrid Carolina, 15, hoje está dentro da regra. “Eu era ajudante de mercadinho e tive a oportunidade de estar no mercado formal e estudando, através da Lei da Aprendizagem”, agradece.

A adolescente trabalha para o Serviço Social do Comércio (Sesc), no setor de Nutrição, e já faz planos para seguir os estudos na área de saúde.

“O ideal é que os adolescentes não trabalhem, apenas estudem. Mas não podemos fechar os olhos para a realidade, que deve ser feita com amparo legal”, reforça a desembargadora.

(Roberta Paraense)

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