Após o relato de que três adolescentes teriam sido agredidos sem motivo por policiais militares na última terça-feira (13), próximo ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, o caso chegou à Corregedoria da Polícia Militar.
De acordo com o promotor militar Armando Brasil, ele mesmo encaminhou o pedido de apuração à Corregedoria e as investigações devem durar até 40 dias. Em entrevista ao DOL, Armando afirmou ainda que pediu celeridade no processo.
Ainda segundo o promotor, os policiais envolvidos no caso ainda não foram identificados: "os ofendidos serão chamados para que faça o reconhecimento dos militares. Depois disso, vou solicitar o afastamento deles do políciamento de rua", informou.
Pela manhã, um dos garotos agredidos e sua mãe compareceram ao Centro de Perícias Renato Chaves para poder fazer exame de corpo de delito.
O caso
Policiais militares são suspeitos de ameaçarem e agredirem três adolescentes no final da tarde desta terça-feira (13). De acordo com a mãe de um dos jovens, Vanessa Gambôa, os rapazes retornavam para casa após as aulas e resolveram brincar de estourar "bombinhas" em via pública.
Em seguida, os adolescente foram abordados pelos dois policiais e, ainda de acordo com a mãe, os agentes encostaram os três contra a parede e os agrediram com chutes e tapas.
Veja o relato:
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) afirmou que já acompanha o caso e vai apurá-lo juntamente com o Comando da Polícia Militar.
A Polícia Militar informou que já instaurou Inquérito Policial Militar sobre o caso e fará rigorosa investigação. "Vale ressaltar que a apuração será feita de forma íntegra e imparcial, pois o comando da Instituição não aceita qualquer possibilidade de desvio de conduta por parte de seus servidores", diz a PM em nota.
(DOL)
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