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PF investiga fraude em benefícios no Pará

Na manhã desta terça-feira (13), a Polícia Federal, em conjunto com Assessoria de Pesquisa Estratégica do INSS – REAPE/PA, deflagrou a Operação Caceia que tem como objetivo o combate e à repressão de fraudes no seguro-defeso praticadas nos municípios de B

Na manhã desta terça-feira (13), a Polícia Federal, em conjunto com Assessoria de Pesquisa Estratégica do INSS – REAPE/PA, deflagrou a Operação Caceia que tem como objetivo o combate e à repressão de fraudes no seguro-defeso praticadas nos municípios de Breu Branco e Tucuruí/PA.

Estão sendo cumpridos 34 mandados judiciais em 07 cidades do estado, sendo 12 de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão e 5 de condução coercitiva nos municípios de Jacundá, Goianésia do Pará, Breu Branco, Tucuruí, Belém, Ananindeua e Cachoeira do Arari. Dentre os alvos da operação, estão representantes e funcionários de sindicatos e associações de pescadores, servidores do Ministério do Trabalho e Emprego, funcionários e donos de Casas Lotéricas, além de uma vereadora.

Foto: Polícia Federal

Ao todo foram mobilizados 140 policiais federais no cumprimento dos mandados. As investigações iniciaram em outubro de 2016 com denúncias de populares que noticiaram que representantes de colônias, sindicatos e associações de pescadores, vinculados aos município de Breu Branco e Tucuruí/PA, estariam promovendo o cadastro de pessoas que não preenchiam o perfil de pescador artesanal para fins de recebimento de seguro-defeso.

Irregularidades

Com base nas reiteradas denúncias apresentadas e com o aprofundamento das investigações foi identificada uma imensa rede de pessoas envolvidas com fraudes no seguro-defeso em diversos municípios do Estado do Pará.

Foi possível constatar também que parte dos investigados estariam envolvidos com fraudes a outros benefícios sociais, tal como o Bolsa-Família. Além da participação de presidentes e membros de colônias e associações de pescadores que faziam o recrutamento de falsos pescadores, o esquema contava com o auxílio de servidores públicos que manipulavam sistemas para driblar a fiscalização do INSS.

Foto: Polícia Federal

Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato contra instituição de direito público, corrupção passiva e ativa, falsificação de documentos, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informações e outros, cujas penas somadas podem alcançar mais de 30 anos.

Os presos, após a realização de audiência de custódia, serão encaminhados para os presídios das cidades de Belém, Marabá e Tucuruí, onde ficarão detidos preventivamente e à disposição da Justiça Federal em Tucuruí/PA.

Caceia

A operação denomina-se Caceia por significar um “conjunto das redes que, amarradas entre si, são lançadas no mar alto pelos barcos de pesca” em alusão à grande rede de arrasto criminosa formada por membros de entidades sindicais, associativas, servidores públicos, correspondentes bancários e falsos pescadores, para fraudar e vilipendiar os já escassos recursos públicos destinados a programas sociais de distribuição de renda.

(Com informações da PF)

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