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Evento do TRT foca no combate ao trabalho infantil

Uma pesquisa realizada pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e Estímulo a Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) aponta que 25,5% dos adolescentes matriculados em escolas públicas de 33 municípios paraenses estão tra

Uma pesquisa realizada pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e Estímulo a Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) aponta que 25,5% dos adolescentes matriculados em escolas públicas de 33 municípios paraenses estão trabalhando. Para chamar a atenção à necessidade de combater esta realidade, o tribunal promoverá, de 11 a 14 de junho, a Semana Nacional da Aprendizagem.

Gestora regional do programa, a juíza do trabalho Vanilza Malcher diz que o foco da programação será o combate ao trabalho infantil. Ao longo da semana haverá palestras, exposição de fotografia e uma caminhada, que abre a semana no Estado. “O tema da nossa caminhada é ‘Pela Vida e Pela Paz’. Caminharemos por uma vida sem trabalho infantil”, destaca, ao lembrar que a caminhada é uma parceria com a Diretoria do Círio de Nazaré, através da coordenação da Romaria das Crianças.

Já a exposição será montada no Espaço Cultural do TRT8. As fotos utilizadas foram feitas por estudantes atendidos pelo próprio projeto. Segundo Vanilza, o tema escolhido é ‘Sob as lentes do trabalho infantil’ justamente por “retratar a própria realidade vivenciada pelas crianças e adolescentes”.

APRENDIZAGEM

Considerando que 82% dos adolescentes que trabalham têm de 15 a 17 anos, a programação também deverá levantar discussões acerca do Serviço de Aprendizagem, única forma legal dos adolescentes trabalharem. Vanilza Malcher explica que, quando o adolescente está no mercado de trabalho através do Programa Aprendiz, ele sai da estatística do trabalho infantil. O sistema de aprendizagem garante que o adolescente que precisa trabalhar possa iniciar no mercado de trabalho, porém de forma legal, digna e protegida. “A lei não permite, por exemplo, trabalho doméstico, trabalho como ajudante de pedreiro, feirante ou trabalhos noturnos”, explica.

Apesar de proibido por lei, o serviço doméstico ainda é o mais registrado no Pará no que diz respeito ao trabalho infantil. A juíza aponta que, por conta disso, muitas vezes essa realidade fica ‘escondida’ do olhar da sociedade. “Muita gente ainda não consegue enxergar que o trabalho infantil não é só aquele que está nas ruas, nos semáforos. A realidade é que grande parte desses meninos está trabalhando dentro das casas. Precisamos enfrentar isso porque o trabalho infantil traz consequências para toda a sociedade”.

PARA ENTENDER

PESQUISA

- A pesquisa realizada pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e Estímulo a Aprendizagem do TRT ouviu 216.518 alunos de escolas públicas de 33 municípios do Estado do Pará.

- 25,5% informaram que, além de estudar, também trabalhavam.

- O maior número de trabalhadores infantis do estado do Pará atua no âmbito doméstico.

E MAIS...

CAMINHADA

A II Caminhada “Pela Vida e Pela Paz” abrirá a programação no próximo domingo, 11 de junho. A saída está prevista para às 8h da lateral do Teatro da Paz, na Praça da República. A caminhada segue até a Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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