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Policiais prestam depoimento sobre chacina

Promotores de Justiça do Ministério Público do Pará em Redenção e Conceição do Araguaia, no sudeste paraense, trabalham em regime de plantão para ouvir os depoimentos dos policiais civis e militares que participaram da operação na fazenda Santa Lúcia, que

Promotores de Justiça do Ministério Público do Pará em Redenção e Conceição do Araguaia, no sudeste paraense, trabalham em regime de plantão para ouvir os depoimentos dos policiais civis e militares que participaram da operação na fazenda Santa Lúcia, que resultou na morte de 10 pessoas no último dia 24 de maio.

Em Conceição do Araguaia, o promotor Alfredo Amorim ouviu os policiais do Grupamento Tático Operacional (GTO) da PM daquele município designados para a operação, entre eles o Tenente Coronel que comandou o grupo. Foram quatro depoimentos no total. Ainda serão ouvidos um delegado de polícia e alguns integrantes da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca).

Em Redenção, os depoimentos começaram na noite de ontem (26). Os promotores Erick Fernandes e Magdalena Teixeira ouviram um delegado, o comandante do Batalhão de Polícia Militar e oito policiais.

Ao longo deste sábado (27), foram ouvidos mais oito policiais, entre civis e militares.

A expectativa é que esses depoimentos encerrem somente na semana que vem.

EMBOSCADA

Para o presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), Darci Frigo, a quantidade de mortos de uma mesma família pode sugerir que houve emboscada: “é prematuro afirmar que se trata de uma tocaia, mas o dado traz fortes indicativos desse tipo de ação”.

Dos dez trabalhadores rurais assassinados, sete são da mesma família, segundo a apuração da missão emergencial que esteve no local, formada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Defensoria Pública da União e Procuradoria de Justiça.

O grupo também apurou que teria havido tentativa por parte das Polícias Civil e Militar de registrar as mortes como autos de resistência – resistência à ação policial seguida de morte – e simplesmente arquivar o caso. “Ao não proceder com a investigação, o que estão querendo esconder? Esse movimento pode ser um indicativo de que não querem que o caso seja de fato investigado e se descubra como se deram as mortes: se foram execuções, se de fato houve confronto, a quantidade de tiros”, afirmou o presidente do CNDH.

PF DIZ QUE NÃO HÁ REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

A Polícia Federal do Pará informou que, ao contrário do que foi noticiado em alguns veículos de comunicação, não houve requisição do Ministério da Justiça para que a PF acompanhe as investigações do caso.

A PF informou ainda que foi pedido para que fosse feita a segurança de uma testemunha no hospital, mas lembrou que a Polícia Federal não faz segurança de testemunhas ameaçadas. A polícia disse ainda que no Pará existe o programa de proteção Provita, que foi indicado para o caso.

(Com informações do MP e do MPF)

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