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Praça Waldemar Henrique abandonada

Reinaugurada em 1999, a Praça Waldemar Henrique tinha todas as condições para ser um dos espaços de lazer mais charmosos de Belém. Encravada em uma área privilegiada, entre os bairros do Reduto e o centro comercial, ainda tem a poucos metros dali a Estaçã

Reinaugurada em 1999, a Praça Waldemar Henrique tinha todas as condições para ser um dos espaços de lazer mais charmosos de Belém. Encravada em uma área privilegiada, entre os bairros do Reduto e o centro comercial, ainda tem a poucos metros dali a Estação das Docas, o mercado do Ver-o-Peso e boa parte da orla que circunda a baía do Guajará.

Mas, o cenário da praça, cujo nome homenageia o maestro mais emblemático do Norte do País, de uns anos para cá é lastimável. Sem ocupação alguma, ela virou abrigo para moradores de rua e usuários de drogas. E pouca gente se arrisca a passar por ela para ir de um lugar a outro ou simplesmente passear.

MENSAGEM

“Belém 400 danos” foi a mensagem grafitada no centro da concha acústica da praça Waldemar Henrique. O abandono do local aumenta a cada ano que passa e mais pichações tomam conta do espaço. Nem mesmo o muro que sustenta a efígie do próprio homenageado, o maestro e compositor paraense, escapa da deterioração. O cheiro de urina toma conta de toda a extensão do espaço. A arquibancada que é feita de ferro está tomada por ferrugem. Algumas roupas de moradores de rua foram deixadas ali. Quem precisa passar pelo local lamenta a falta de reparos na praça.

O local é vítima de abandono e descaso. (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

“É muita falta de atenção. Ainda mais sendo uma praça próxima da Estação das Docas e outros pontos turísticos. É triste”, disse a motorista, de 46 anos, Franci Pessoa. Ela também lamentou que, por causa do abandono do poder público, a insegurança é grande. “Você não pode sentar aqui para apreciar uma sombra e é tão comum ter de passar aqui”, completou.

INSEGURANÇA

No mês passado, 2 homens foram encontrados mortos em frente à praça. Eles seriam moradores de rua e foram executados a tiros durante a madrugada do dia 24. A obra de execução da praça, que se chamava Praça Kennedy, em homenagem ao ex-presidente dos Estados Unidos, foi orçada em R$ 350 mil na época, quando a Prefeitura de Belém era administrada por Edmilson Rodrigues, hoje deputado federal.

A concepção do espaço procurava homenagear o maestro em diversas formas, seja no palco que representava um piano ou no parque infantil que mais parecia um violão. As pedras portuguesas formavam notas musicais no passeio, alusivas à obra “O Canto do Uirapuru”.

Muito lixo fica acumulado no local. (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

SEM DATA PARA REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO

Sobre a possibilidade de receber reparos, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), diz que será elaborado um projeto de readequação da praça, buscando dar nova utilidade ao espaço. Porém, não há um prazo para a conclusão deste projeto, muito menos o início das reformas.Sobre a segurança do local, a nota disse que a Guarda Municipal intensificou a atuação nas praças, incluindo a Waldemar Henrique na rota. Afirma ainda que a Fundação Papa João XXIII (Funpapa) trabalha na abordagem e retirada dos moradores em situação de rua.

(Diário do Pará)

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