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POLÍCIA

Vítima é executada a tiros por ciúmes

Ao perceber que iria ser alvo de um atentado, ele largou a motocicleta e ainda correu por pelo menos 300 metros para tentar se salvar de um grupo de criminosos, que estava em um carro preto. Ao ser alcançado e derrubado por causa dos tiros, acabou sendo a

Ao perceber que iria ser alvo de um atentado, ele largou a motocicleta e ainda correu por pelo menos 300 metros para tentar se salvar de um grupo de criminosos, que estava em um carro preto. Ao ser alcançado e derrubado por causa dos tiros, acabou sendo assassinado. Levou 9 tiros. Elenilson dos Santos Coelho, de 25 anos, mototaxista, não teve chances de defesa e pode ter sido morto por motivo passional.

O homicídio foi registrado no início da madrugada de ontem (21), instantes após a meia-noite, no bairro Jaderlândia, em Ananindeua. De acordo com testemunhas, a vítima foi abordada pelos criminosos, na esquina da rodovia Transcoqueiro com a passagem Jarbas Passarinho, onde era seu local de trabalho em um ponto de mototáxis. Entretanto, acabou sendo morto na passagem Bom Jesus.

Emiliana Santos Maia, mãe de Elenilson, contou à reportagem que acredita que o filho tenha sido vítima de um homem que já o havia ameaçado, por ele ter supostamente se envolvido com a esposa do assassino. “Há 3 meses, ele se envolveu com uma mulher casada e o marido dela era muito ciumento. Ele ameaçou meu filho, mas não sei se esse foi o motivo”. A mãe do mototaxista explicou que desconhece se a vítima era envolvida com algum ato ilícito. “Ele morava comigo, mas não conversava muito. Era bastante ‘fechado’. Não sei se era envolvido com algo ‘errado’ por aí”, concluiu.

O delegado da Polícia Civil, Jivago Ferreira, da Divisão de Homicídios (DH), informou que a primeira hipótese para o motivo do crime é a de que tenha sido passional. “Os familiares dele disseram que ele não tinha vícios e nunca foi preso. O que descobrimos é que ele se envolveu com uma mulher casada e quando o marido dela descobriu o caso extraconjugal começou a fazer várias ameaças contra a vítima. Mas o caso será investigado”, disse.

O cenário do crime foi isolado por policiais militares da 4ª Companhia (Cia) do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que tomaram as primeiras providências em colher os relatos de testemunhas do homicídio. Segundo o sargento da Polícia Militar (PM) Nicomedes Junior, as pessoas que presenciaram o caso foram limitadas nos relatos sobre as circunstâncias do assassinato.

“Só nos disseram que os atiradores estavam em um carro preto, de modelo e placa desconhecidos, e que ele foi baleado no ponto em que trabalhava. Ele deixou a moto para trás e veio correndo até aqui, onde os autores do crime terminaram de executá-lo. Nenhum suspeito ainda foi identificado”, disse o militar.

O perito criminal João Nazarelo Melo, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, disse que a vítima foi atingida com vários tiros, mas nenhuma evidência do tipo de arma usada foi encontrada no local do crime. “Foram 4 tiros nas costas, 2 no braço direito e 3 na cabeça, fora os vários que o atingiram de raspão”. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).

A motocicleta de Elenilson não foi roubada e foi apresentada na Seccional Urbana da Cidade Nova, onde o caso foi registrado. Porém, o homicídio foi tramitado para a Delegacia de Polícia do Jaderlândia, que atende a área de circunscrição do fato e onde policiais civis deverão ficar responsável pela investigação.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)

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