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512 mil pessoas estão sem emprego no Pará

Nos primeiros 3 meses deste ano, 512 mil paraenses estavam desempregados. É um aumento de 10% em comparação aos desocupados no final do ano passado, que era de 479 mil trabalhadores sem emprego. É o que aponta os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de

Nos primeiros 3 meses deste ano, 512 mil paraenses estavam desempregados. É um aumento de 10% em comparação aos desocupados no final do ano passado, que era de 479 mil trabalhadores sem emprego. É o que aponta os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, em 1 ano, mais 33 mil pessoas ficaram fora do mercado de trabalho.

Segundo o técnico em informática do IBGE/PA, Victor Reis, o único dado otimista é que o rendimento de quem ainda está trabalhando aumentou, indo de R$ 1.382 em 2016, para R$ 1.413 em 2017. “O reflexo da crise econômica que atingiu todos os setores, como comércio, serviço e indústria, afetou a geração de empregos”, explica. “Mas, conforme a crise evolui, o cenário vai se ajustando. Com o aumento do rendimento, há maior poder de compra. Mas o cenário econômico de geração de empregos não está atrelado ao rendimento do trabalhador, pois esse processo é mais lento”, reitera.

O Estado tem o 15º maior índice de desemprego do país. “Como a demanda de rendimento está no início de um crescimento, as empresas estão esperando como a economia vai reagir para começar a empregar”, acrescenta o técnico do IBGE/PA. Victor diz que pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos e aqueles que possuem apenas o nível fundamental foram os mais demitidos.

CARTEIRA ASSINADA

Também houve uma queda nos postos de trabalho formais. 701 mil carteiras estavam assinadas no Pará até dezembro. Entre janeiro e março de 2017, esse quantitativo caiu para 667 mil. Entre os empregados, 65% concentra-se em pessoas na fixa etária de 40 a 59 anos, que ainda possuem os maiores rendimentos. “O desemprego afeta todas as atividades econômicas. Sem consumo, a demanda é menor e isso influencia de forma negativa as empresas”, comenta.

(MIchelle Daniel/Diário do Pará)

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