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Cissa de Luna apresenta músicas inéditas em show

Encantarias, pajelanças e cultos religiosos de matrizes afro-ameríndias servem de inspiração para as canções inéditas do compositor André Nascimento que a cantora Cissa de Luna apresenta hoje, no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém, no show “Tambores d

Encantarias, pajelanças e cultos religiosos de matrizes afro-ameríndias servem de inspiração para as canções inéditas do compositor André Nascimento que a cantora Cissa de Luna apresenta hoje, no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém, no show “Tambores de Rio”, com participação da cantora Renata del Pinho.

O show, que também inclui músicas de Dorival Caymmi e Waldemar Henrique – gravadas por Cissa no disco “Waldemar Caymmi – A Travessia das Águas”, lançado em 2014 e CD pré-selecionado no Prêmio da Música Brasileira 2016 nas categorias revelação, melhor álbum e melhor cantora de MPB -, coroa o encontro entre a cantora e o compositor, para quem a parceria desagua “nos tambores de sonoridade forte, fluente e pujante como a opulenta Amazônia”. “Cantamos o sagrado em sua dimensão ancestral e divina”, diz André Nascimento, um dos fundadores da extinta banda Epadu.

O compositor buscou referências nos batuques do Tambor de Mina que ele escutava na infância para reinterpretar o som percussivo dos rituais sagrados.

“Isso foi evoluindo com a minha vivência e andanças pelo Brasil e as referências das entidades se mostraram no meu trabalho como um todo, na música, como artista plástico e poeta. E também tenho forte relação com o carimbó, que é o meu ritmo primeiro. Para mim, o tambor do carimbó também é sagrado. É por ter fé e crença, elementos fortes da cultura brasileira, que eu componho”, diz André.

Para Cissa de Luna, um aspecto que tem tudo a ver com o trabalho dela e com as músicas que escolheu de seu disco anterior para o repertório desta noite, como “A Lenda do Abaeté” e “A Jangada Voltou Só”, de Caymmi, e “A Vela que Passou”, “Abaluaiê” e “Valsinha do Marajó”, do paraense Waldemar Henrique.

“Elas abordam a questão das águas, do sincretismo religioso, da força da natureza, têm uma ressonância mítica de questões como o sagrado, o amor, a morte, o tempo, banhados pela opulência da natureza e das águas, que transcende os limites da Bahia e da Amazônia. É o encontro do rio com o mar”, explica a cantora nascida em Salvador e criada no Rio de Janeiro, onde foi vocalista dos grupos Concertina e Teto de Zinco, e integrou os grupos vocais Scandallo e Bebossa.

Com a Scandallo, a cantora participou do CD “7° Compasso Samba-Choro”, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Com Bebossa, se apresentou em festivais como o Festival Al Aire Libre, em Guadayaquil, no Equador, além de fazer temporada com Roberto Menescal e Wanda Sá, no Rio de Janeiro, em 2009.

(Diário do Pará)

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