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Desemprego no PA está entre os piores do país

A produção industrial do Estado do Pará caiu 2,6% no mês de março de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo Pesquisa Mensal de Produção Industrial Regional, do IBGE. No mesmo período, houve crescimento de 1,1% na média nacional da

A produção industrial do Estado do Pará caiu 2,6% no mês de março de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo Pesquisa Mensal de Produção Industrial Regional, do IBGE. No mesmo período, houve crescimento de 1,1% na média nacional das 15 regiões pesquisadas. O Pará apresenta o quarto pior desempenho entre as regiões avaliadas pelo IBGE, perdendo para Amazonas (-7,3%), Bahia (-4,3) e Ceará (-3,8%).Em relação a fevereiro de 2017, o Pará apresenta queda semelhante, de -2,7%, também superior à média nacional, que -1,8%.

No acumulado do ano, o desempenho do Pará também foi pífio, com crescimento de apenas 0,6%, mesmo da média nacional, mas ainda aquém do crescimento acumulado entre janeiro e março pelo único Estado da Amazônia pesquisado pelo IBGE, o Amazonas (+1,2%). O desempenho do Pará na produção industrial medida pelo IBGE deixa evidente a exposição máxima do Estado ao extrativismo mineral e à baixa diversificação de sua indústria. De acordo com o IBGE, o principal impacto negativo sobre a indústria paraense foi registrado no setor extrativista mineral (-3,2%), pressionado, especialmente, pela menor extração de minérios de ferro bruto ou beneficiado.

PRODUTOS

Os demais resultados negativos vieram dos ramos de produtos de minerais não-metálicos (-13,6%) e de bebidas (-25,8%), explicados, em grande medida, pela menor fabricação de cimentos “Portland” e caulim beneficiado, no primeiro; e de refrigerantes, cervejas e chope, no segundo.

ESTADO TEM O MAIOR DÉFICIT DE EMPREGOS DO NORTE

A pesquisa do IBGE divulgada ontem está em linha com os indicadores de desemprego no Estado do Pará, que vem crescendo constantemente. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o número de vagas formais no Pará acumula o maior déficit da região Norte e o segundo maior do Brasil, em 12 meses. Desde março de 2016 já são 38.490 vagas fechadas no saldo entre admissões e demissões, uma queda de 5%. Só em março de 2017 3,3 mil empregos formais desapareceram.

A indústria extrativa mineral acumula nos três primeiros meses de 2017 déficit de -1,24% no cadastro de empregos formais. Na indústria de transformação que registra queda de -4,23% em 12 meses, os déficits mais representativos no período são no setor de produtos minerais não metálicos (-16,16%), madeira (-10,98%) e têxtil (-8,5%).

FALTA INVESTIMENTO

Na avaliação de Nilson Azevedo, vice-presidente do Sistema FIEPA (Federação das Indústrias do Pará), podem ser considerados como fatores que contribuíram para esse saldo negativo, a crise econômica, o fim do pico das obras de grandes projetos como a usina de Belo Monte, além do período de chuvas, especialmente acentuado no início do ano, o que dificulta as atividades de construção civil e também a atividade madeireira – um dos setores da indústria de transformação que mais apresentaram saldo negativo de postos de trabalho no período de um ano. “Não se gera emprego se não há investimento”, disse.

(Erica Ribeiro/Diário do Pará)

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