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Ministro do TST participa de simpósio em Belém

“Antes da reforma trabalhista, deveria ser feita uma reforma do País”, avaliou o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Alexandre Agra, durante o I Simpósio Paraense do Direito do Trabalho, realizado ontem, em Belém. A proposta de Reforma Trabal

“Antes da reforma trabalhista, deveria ser feita uma reforma do País”, avaliou o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Alexandre Agra, durante o I Simpósio Paraense do Direito do Trabalho, realizado ontem, em Belém. A proposta de Reforma Trabalhista que tramita no Senado Federal, após ser aprovada no mês passado pela Câmara dos Deputados, foi tema central do evento que atraiu centenas de especialistas no assunto, juristas e estudantes, no auditório do Hotel Regente.

O evento realizado pelo escritório Mendes e Mendes Advocacia debateu o cenário trabalhista, os impactos econômicos e sociais do projeto e suas implicações para trabalhadores e empregadores. “A ideia é debater a temática controvérsia que é a reforma trabalhista, elencar os pontos controvertidos, esclarecer e propor melhorias para a lei prestes a ser aprovada”, ressaltou o advogado Giussep Mendes.

DEBATE

O ministro do TST considera importante debater o que está sendo proposto, a fim de contribuir para o aperfeiçoamento do projeto, mas não defende integralmente a proposta. “Defendo uma reforma, mas não essa reforma trabalhista. Como cidadão, está sendo feita de afogadilho. Determinadas soluções poderiam ser
repensadas”, disse.

Ainda segundo o ministro, problemas graves como mobilidade urbana, que desestimula o brasileiro a ingressar na economia formal, e o déficit educacional no país, que impede o trabalhador ocupar os postos de trabalho que ela poderia ocupar, deveriam ser revistos antes de reformar as questões trabalhistas. “Situações como essas não foram objetos de reflexões durante a elaboração desse projeto”, completou.

PALESTRA

Com o tema ‘Neoescravismo’, a primeira palestra do Simpósio foi ministrada pelo escritor e jornalista Klester Cavalcanti, diretor de redação do DIÁRIO. Em uma de suas obras, a Dama da Liberdade, ele mostra a realidade do trabalho escravo contemporâneo vivido hoje por cerca de 100 mil pessoas entre homens, mulheres e crianças, no Brasil. O evento, segundo ele, serviu para esclarecer e trazer à tona um tema relevante para o futuro do país. “Muita coisa que a gente consome é produzida por esses escravos, desde a pecuária até roupa. A realidade é muito dura. Por isso é importante tratar desse assunto num encontro como esse, onde tem gente que pode ajudar a combater esse problema”, ressaltou.

Repórter e colunista do DIÁRIO, o jornalista Luiz Flávio Costa foi homenageado com um Certificado pela repercussão da coluna ‘Justiça em Fatos’ que desde 2014 noticia os bastidores do mundo jurídico do Estado, veiculada no caderno Brasil aos domingos.

(Michele Daniel/Diário do Pará)

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