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Belém: cesta básica é a 11ª mais cara do País

A cesta básica de Belém continua entre as mais caras do País. Segundo ranking sobre o custo da alimentação, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), entre as capitais brasileiras, Belém ocupa a 11ª po

A cesta básica de Belém continua entre as mais caras do País. Segundo ranking sobre o custo da alimentação, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), entre as capitais brasileiras, Belém ocupa a 11ª posição (veja box). Em abril passado, a cesta na capital custou R$ 398,12, comprometendo em torno de 46% do salário mínimo de R$ 937.

Comparado com março passado, houve um acréscimo de cerca de 1% no valor da cesta, composta por 12 itens da alimentação. Segundo o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena, o custo só não foi ainda maior por causa das reduções nos preços de alguns produtos, nos primeiros 4 meses do ano. Entre eles destacam-se o feijão, com recuo de 37,63%, seguido do leite (7,98%), a carne bovina (4,47%), o café (1,76%) e, por fim, o arroz, com queda de 1,51%.

PREÇOS

Por outro lado, outros produtos apresentaram preços mais elevados no mesmo período, como o óleo de soja (reajuste acumulado de 17,26%), seguido do tomate (alta de 9,98%) e do açúcar (2,78%). Já o balanço efetuado pelo Dieese nos últimos 12 meses mostrou que houve uma queda acumulada de 3,49%, no preço da cesta básica do paraense. “Mesmo com essa queda, nossa alimentação continua entre as mais caras. Importamos mais da metade dos produtos, seja de outros municípios ou de fora do Pará”, afirma Sena.

Na casa da cabeleireira Natasha Kissy, 27, moram 6 pessoas e o gasto com a alimentação pesa no orçamento da família. “Ano passado eu comprava um quilo de patinho a R$ 14. Agora está R$ 22. Eu não vejo essa redução nos preços”, diz, ao ressaltar que a família gasta cerca de R$ 2 mil por mês com alimentação.

O caso do taxista Sidney Vulcão, 59, não é muito diferente. Ele conta que vai ao supermercado toda semana para repor o que está faltando na dispensa. Para ele, os preços do leite e do feijão não aumentaram nos últimos meses, mas continuam elevados. “Gasto uns R$ 1.500 por mês para alimentar 3 pessoas”, declara.

Para a auxiliar de serviços gerais Macileia Corrêa, 28, o único produto que teve queda de preço foi o feijão. Contudo, ela diz que o gasto com a alimentação eleva a cada mês. “Vou ao supermercado todo final de semana. Cada vez é R$ 200. Dá uma média de R$ 600 por mês”, afirma.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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