Membros da comunidade quilombola de Caldeirão, Salvaterra, na Ilha do Marajó, seguem ocupando a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), localizado no bairro do Curió-Utinga, em Belém.
Ameaçados por conflitos e em situações de precariedade, eles cobram agilidade nos processos de titulação territorial, recursos para novas titulações e políticas de fomento para ações dos próprios quilombolas.
Desde as 11h desta terça-feira (09), eles estão reunidos com representantes do Ministério Público do Estado e do Ministério Público Federal. Os quilombolsas prometem sair do instituto somente após uma posição concreta do Incra sobre suas demandas.
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Processos
Segundo dados do Incra, na superintendência de Belém existem, atualmente, 37 processos de titulação abertos, mas só sete tiveram algum andamento. Em Santarém, onde há outra superintendência do Instituto, estão abertos 18 processos e, destes, apenas seis receberam algum encaminhamento.
No Pará, de acordo com a Fundação Cultural Palmares, há 245 comunidades certificadas como remanescentes de quilombos. Já segundo a Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará (Malungu), há uma sub-notificação, e o número de comunidades que se auto-declaram quilombolas passa de 400.
(DOL)
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