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Família de paciente com câncer reclama de descaso

Familiares de uma paciente com câncer afirmam estar sofrendo com descaso e péssimas condições no Hospital Ophir Loyola, referência de atendimento a doentes com a doença em Belém. Eles afirmam que desde janeiro aguardam uma cirurgia, e que essa espera agra

Familiares de uma paciente com câncer afirmam estar sofrendo com descaso e péssimas condições no Hospital Ophir Loyola, referência de atendimento a doentes com a doença em Belém. Eles afirmam que desde janeiro aguardam uma cirurgia, e que essa espera agravou o estado de saúde da paciente.

Segundo denunciou uma sobrinha da paciente, no início de 2016, Lilian Sineia foi chamada até o hospital para fazer uma cirurgia contra o câncer de estômago, mas uma atitude de um médico teria impedido o procedimento e agravado a doença.

"Quando ela chegou, ele, que é residente, disse que não iria realizar a cirurgia porque ela tinha diabetes e com isso mandou ela para casa. No entanto, vários exames foram feitos e não foi constatada a diabetes e ficamos sem entender porque não ocorreu a cirurgia", disse.

"Por causa disso, a doença se agravou e agora ela já está com câncer no abdômen e no fígado", completou.

PÉSSIMA ESTRUTURA

No último sábado (6), a paciente precisou retornar ao hospital devido a complicações da doença e conforme relatou a sobrinha dela, falta de medicamentos como soro glicosado são alguns dos problemas.

A mulher está internada em uma enfermaria onde um dos aparelhos de ar-condicionado espirra água em cima da cama em que está o que preocupa ainda mais a família.

O DOL solicitou posicionamento ao Hospital Ophir Loyola, que emitiu uma nota afirmando que a paciente foi atendida pela primeira vez no hospital dia 23 de janeiro, no ambulatório, e "após avaliação detalhada por equipe médica, foi feito diagnóstico clínico de neoplasia gástrica e diagnóstico histopatológico de adenocarcinoma, a paciente foi encaminhada para acompanhamento com equipe multiprofissional e solicitados exames de estadiamento".

O HOL ainda afirma que não houve "nenhum registro de equívoco com seu laudo médico" e que a paciente retornou ao hospital em fevereiro, e "esteve presente em consulta com cirurgião com pré-operatório completo e emissão da guia de internação hospitalar", mas que uma nova tomografia evidenciou sinais de doença avançada, alterando "a programação de cirurgia curativa para cirurgia paliativa e foi encaminhada ao setor de urgência e emergência, sendo internada".

O hospital ainda afirma que procedimentos encontraram "carcinomatose e múltiplas metástases" e que a paciente "recebeu alta da cirurgia oncológica" e "foi avaliada pela equipe de oncologia e teve contra indicada a quimioterapia, sendo encaminhada para equipe de cuidados paliativos oncológicos e segue assistida com acompanhamento multiprofissional".

(DOL)

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