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Liberação de recurso via FNO no Pará crescem 168%

O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrado pelo Ministério da Integração Nacional, fechou o primeiro trimestre de 2017 com financiamentos de R$ 360 milhões no Estado do Pará, alta de 168,6% na comparação com o mesmo período do an

O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrado pelo Ministério da Integração Nacional, fechou o primeiro trimestre de 2017 com financiamentos de R$ 360 milhões no Estado do Pará, alta de 168,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram financiados R$ 134 milhões. Já as contratações via FNO em toda a Região Norte, nos 3 primeiros meses do ano chegaram a R$ 684 milhões, alta de 60% na comparação com as contratações de janeiro de 2015 a março de 2016, que ficaram em R$ 425,5 milhões. Este ano, somente para o Estado do Pará, foram destinados R$ 1,4 bilhão para empresas e empreendedores. Nos últimos 5 anos, a procura pelas linhas de crédito de fomento com recursos do FNO no Pará somaram R$ 6,6 bilhões, o que mostra a importância do fundo para o desenvolvimento econômico regional.

Os números mostram que há uma retomada da confiança do setor empresarial no crescimento da Economia e também no FNO, como uma modalidade segura de acesso a crédito, afirma o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. “Isso representa claramente a confiança das pessoas no FNO, no ministério da Integração Nacional e na confiança na retomada do crescimento do País, além das oportunidades que são geradas”, afirma.

HORIZONTE

Pedro Paulo Busatto, superintendente do Banco da Amazônia no Pará, também acredita que 2017 já demonstra a confiança do empresário na região. “O ano de 2017 começou aquecido pelo aumento da procura pelo empresariado de linhas de financiamentos para investimento de longo prazo e de capital de giro para comercialização”, garante. Muitos empresários que aguardavam um tempo para decidir investir, agora enxergam um horizonte onde podem com maior segurança botar em prática seus planos de implantação ou expansão”, complementa Busatto.

Quanto à aplicação dos recursos no Pará em 2017, Bussato detalha que cerca de R$ 205,7 milhões estão destinados à linha FNO-Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar); outros R$ 951 milhões são para a linha FNO-Amazônia Sustentável (que financia a implantação, ampliação e diversificação de empreendimentos não rurais); R$ 15,16 milhões são para a linha FNO-Biodiversidade (voltada para a regularização e recuperação de áreas de reserva legal e áreas de preservação) ; em torno de R$ 180 milhões vão para o FNO-MPEI (Micro e Pequeno Empreendedor Individual) e R$ 73,8 milhões para a linha FNO-ABC (Agricultura de Baixo Carbono com foco em ações de redução do efeito estufa).

NÚMEROS

R$ 134 milhões - é o total de recursos do FNO para o Estado do Pará entre janeiro e março de 2016.
R$ 360, milhões - é quanto vai ser disponibilizado para 2017, no mesmo período.
R$ 684 milhões - é o recurso disponibilizado no trimestre para toda a Região Norte.

Caravana vai estimular renegociação de dívidas

Para cumprir o papel de garantir e ampliar o acesso a crédito, o Banco da Amazônia vem percorrendo municípios paraenses com o programa Rota FNO. As cidades de Altamira, Belém e Santarém já receberam os técnicos e executivos do banco. As atividades nos municípios incluem palestras e apresentações que buscam simplificar os processos e tornar mais simples a compreensão sobre as linhas disponíveis, com menos burocracia e mais agilidade.

Na próxima quarta-feira (10) será a vez de Santarém. Também estão na lista os municípios de Carajás, Castanhal, Marabá, Paragominas, Redenção, Itaituba e Tailândia. Além da apresentação de todas as linhas de financiamento disponíveis via FNO, a caravana terá a missão de divulgar os benefícios da Lei 13.340 de renegociação de dívidas, que podem ter até 85% de desconto e juros que variam de 0,5% a 3,5% ao ano. Somente no Pará, são mais de 115 mil operações de crédito que podem ser renegociadas ou quitadas.

Em 28 de setembro de 2016, a Lei 13.340 ampliou os benefícios da renegociação de créditos rurais, antes limitadas ao âmbito do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), também ao Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). A iniciativa é resultado do esforço e do trabalho do ministro Helder Barbalho, de impulsionar o setor rural no âmbito da Sudam e da Sudene, garantindo não só a recuperação do crédito por parte dos trabalhadores rurais, como a possibilidade de retomar novos financiamentos para melhoria da produção e das condições do pequeno produtor. Os beneficiários do FNO e FNE que contraíram financiamentos até 31/12/2011, e estão inadimplentes, podem renegociar seus débitos até 29 de dezembro deste ano.

(Erica Ribeiro/Diário do Pará)

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