Emprego na construção civil caiu, diz Dieese

Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA), no primeiro trimestre do ano, o setor da construção civil no Pará e na maioria dos estados da região Norte apresentou recuo na geração de empregos formais.

O estudo realizado pelo Dieese/PA sobre os postos de trabalho no setor da construção civil no Pará, no mês de março mostrou queda de 0,20% na geração de empregos formais.

Foram feitas no mês em todo o Estado, 3.517 admissões e 3.665 desligamentos o que gerou um saldo negativo 148 postos de trabalho.No mesmo período do ano passado, o setor da construção civil também apresentou saldo negativo de empregos formais, só que bem maior que o verificado este ano. Foram feitas naquela oportunidade 4.229 admissões e 5.562 desligamentos com um saldo negativo de 1.333 postos de trabalho.

As analises mostram ainda, que no o setor da construção civil nos sete estados da região Norte no mês de março apresentou saldo negativo de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, com destaque para o Amazonas com a perda de 394 postos de trabalho, seguido de Rondônia com a perda de 317 postos de trabalho e do estado do Pará com a perda de 148 postos de trabalho.

Também no mês de março, o destaque positivo ficou com Roraima, que teve a geração de 27 postos de trabalho.Ainda segundo o Dieese/PA foram feitas na região Norte, no mês de março, no setor da construção civil, 5.823 admissões e 6.722 desligamentos e gerou um saldo negativo de 899 postos de trabalho, com um decréscimo de 0,64%.

O balanço efetuado sobre a flutuação dos postos de trabalho no setor formal da construção civil no Pará no primeiro trimestre de 2017, mostra decréscimo de 4,45% na geração de empregos formais.

Foram feitas no período, na construção civil em todo o Pará, 10.707 admissões e 14.104 desligamentos gerando um saldo negativo de 3.397 postos de trabalho. No mesmo período do ano passado, a construção civil também apresentou saldo negativo de empregos formais, só que um pouco maior que o verificado no primeiro trimestre deste ano.

Foram feitas naquela oportunidade 13.009 admissões e 17.133 desligamentos o que gerou um saldo negativo de 4.124 postos de trabalho.

(Com informações do Dieese/PA)