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Veja como passar de endividado a investidor

Com a crise econômica instalada no Brasil e os decorrentes desemprego e queda no poder aquisitivo, muita gente tem visto as dívidas aumentando e autoestima financeira diminuindo. Por mais difícil que possa parecer, no entanto, o cenário pode se reverter.

Com a crise econômica instalada no Brasil e os decorrentes desemprego e queda no poder aquisitivo, muita gente tem visto as dívidas aumentando e autoestima financeira diminuindo. Por mais difícil que possa parecer, no entanto, o cenário pode se reverter. Com trabalho, disciplina e planejamento, qualquer um pode sair de endividado a investidor. O guru de educação financeira e sócio do site Jornada do Dinheiro, Guilherme Fellet, ensina como você pode chegar lá.

Segundo ele, o primeiro passo é listar todas as dívidas para fazer um diagnóstico da atual situação financeira. Em seguida, é focar para quitar essas contas. “O recomendado é priorizar as dívidas com os juros mais altos e depois ir pagando até quitar tudo”, sugere. Assim, você tem uma chance de recuperar o fôlego e recomeçar do zero. Agora, o importante é exercitar o ato de poupar. Para tanto, é imprescindível mudar de mentalidade. Mantenha a mente positiva e acredite que conseguirá. Faça uma experiência de anotar durante 1 mês todos seus gastos, inclusive o cafezinho e o bombom do cotidiano. Desse modo, você pode ter noção da sua real despesa e, a partir de então, é possível reavaliar o que é essencial e o que pode ser cortado.

Depois, esforce-se para evitar o desperdício, controlar o seu dinheiro e, com o tempo, reservar ao menos 10% da sua renda total sem prejudicar a qualidade de vida. “O valor que a pessoa ganha independe de ser um bom investidor. É possível ter conforto e ainda assim poupar”, destaca Fellet.

INVESTIR

Aprendendo a economizar, você pode garantir um fundo de emergência com a quantia que poupa. Esse é um valor crucial para se garantir que nenhum imprevisto financeiro (como uma doença ou um problema no carro) seja um obstáculo para o caminho do sucesso. Você, então, está apto para investir. Guilherme Fellet recomenda que se invista em uma renda fixa, como o Tesouro Direto e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), que são transações simples e de baixo risco (veja vantagens e riscos no box).

Para o especialista, é importante escolher uma corretora de valores para fazer o investimento. Ao contrário de como acontece em bancos - onde é o gerente que administra sua aplicação -, na corretora é você quem decide onde será aplicado toda e qualquer quantia do seu dinheiro. Mas para tomar essa medida é preciso conhecimento. Vale a pena fazer cursos on-line, ler e pesquisar o máximo possível para entender o chão em que está pisando e seguir em frente.

(Alice Martins Morais/Diário do Pará)

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