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Professores entram em greve no Pará

Professores da rede estadual de ensino se mobilizaram em uma manifestação para chamar a atenção do governador Simão Jatene, na manhã de ontem (3), ao mesmo tempo em que deram início à greve da categoria. A concentração aconteceu em frente ao Palácio dos D

Professores da rede estadual de ensino se mobilizaram em uma manifestação para chamar a atenção do governador Simão Jatene, na manhã de ontem (3), ao mesmo tempo em que deram início à greve da categoria. A concentração aconteceu em frente ao Palácio dos Despachos, local do gabinete do governador, na avenida Dr. Freitas, próximo à Almirante Barroso, mas não houve fechamento de vias. Com carro som e cartazes, os professores relataram as pendências do governo com a categoria e cobraram medidas para sanar perdas salariais.

As principais reivindicações são o pagamento do piso nacional, que há dois anos não é reajustado no estado, e as reformas nas escolas. Segundo Alberto Andrade, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), o intuito da mobilização era conseguir uma audiência com o governador, visto que as negociações com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) estavam travadas. “Passamos mais de um ano negociando, mas sem avanço”, explica o sindicalista. Além disso, em assembleia realizada no dia 26 de abril, os trabalhadores deliberaram por greve da categoria por tempo indeterminado a partir de ontem (3). Alberto aponta que cerca de 60% dos professores já aderiram à greve e a previsão é que o número aumente para 80% nos próximos dias.

Rosana Amaral é uma das professoras que decidiram aderir a greve e participar da manifestação para lutar por seus direitos. “O que estamos pedindo é direito nosso, não é nenhum favor”, critica. Para Rosana, a greve é a forma que restou para pressionar o governo a atender as reivindicações dos trabalhadores da educação. “Já tentamos o diálogo, a conversa, mas não deu certo”, continua. Ela acredita que só com professores bem pagos se pode oferecer uma educação de qualidade.

DETRAN

Representantes do Sindicato de Trabalhadores de Trânsito do Pará (Sindtran/PA) também estavam presentes na manifestação. A categoria está há 10 dias em greve devido o congelamento do reajuste salarial, a falta de concursos públicos, entre outros motivos.

Ao final da manhã, no entanto, um representante da Casa Civil atendeu os manifestantes e prometeu uma reunião entre representantes do governo e os dois sindicatos a ser realizada no próximo dia 9, às 16h, na sede da Secretaria de estado de Administração (Sead).

Seduc diz que escolas funcionaram normalmente

A Seduc afirmou que, apesar do início da paralisação, as escolas localizadas na Região Metropolitana de Belém e as Unidades Regionais de Educação funcionaram normalmente ontem. A Secretaria também ressaltou que, por decisão da Justiça Estadual, 100% dos professores do 3º ano e, no mínimo, 80% dos professores dos demais anos devem manter as atividades. Até o fechamento da edição a Seduc não se manifestou sobre o pagamento do piso salarial da categoria nem sobre os problemas estruturais denunciados pelos alunos do colégio Pedroso.

Alunos fecham a Almirante Barroso

Simultaneamente ao ato dos professores, estudantes da Escola Estadual Pedro Amazonas Pedroso, localizada na Avenida Almirante Barroso, fechavam uma das vias da avenida, no sentido Ananindeua-Belém, em protesto contra as condições precárias da escola. Em seguida, os alunos caminharam até a Dr. Freitas, onde se reuniram com os professores. Aluno do convênio, Cristovão Araújo, 17, conta que a escola está completamente sem estrutura. “O ar-condicionado das salas não funciona, não temos água, professores não dão aula. Nós só queremos estudar”, denuncia.

O protesto tinha a intenção de chamar a atenção das autoridades para os problemas enfrentados pelo colégio, mas, segundo Geovani Alves, 15, aluno do 1º ano, esta é a segunda manifestação organizada pelos alunos. “Fizemos a mesma coisa ano passado, mas não adiantou porque a maioria dos problemas continuam os mesmo”, explica. O estudante relata que dificilmente conseguem assistir a todas as aulas por causa do calor. “Temos uma ou duas e depois somos dispensados”, continua. De acordo com as denúncias, os banheiros da escola também estariam inutilizáveis.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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