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Belém é a 4ª pior capital de todo o Brasil

Com quase 1,5 milhões de habitantes, Belém é a 4ª pior capital para se viver atualmente no Brasil, de acordo com um estudo feito pela consultoria Macroplan e publicado no site da revista Exame. Para chegar a essa conclusão, a Macroplan avaliou os dados de

Com quase 1,5 milhões de habitantes, Belém é a 4ª pior capital para se viver atualmente no Brasil, de acordo com um estudo feito pela consultoria Macroplan e publicado no site da revista Exame. Para chegar a essa conclusão, a Macroplan avaliou os dados de cidades com mais de 266 mil habitantes, observando 16 indicadores, em quatro áreas distintas: saúde, educação e cultura, saneamento e sustentabilidade, além do setor de segurança pública.

O levantamento foi formado por um índice que vai de 0 a 1 – quanto mais próximo de zero, pior é a condição de vida no local. Macapá ficou com um índice de 0,434 e é apontada como a pior capital do País no ranking geral. A cidade mais bem colocada é Curitiba, adotada como o modelo de gestão a ser seguido. A capital paraense só fica à frente de Macapá (a pior na lista), Porto Velho e Maceió. A capital paraense é, ainda, a terceira pior da região Norte, ficando atrás da vizinha Manaus. Já a capital de Roraima, Boa Vista, surpreendeu, sendo uma das melhores, em 11º lugar no ranking nacional.

As piores colocações de Belém aparecem nos quesitos Educação e cultura; e saneamento e sustentabilidade. Entre 26 capitais avaliadas, Belém aparece em 23º lugar nestas áreas. O índice da capital em educação é de 0,369 e, em saneamento chega a 0,495. Já no setor de saúde, uma “melhora” imperceptível na posição, o 5º pior no País com o índice de 0,535. Os números por si só explicam os pontos negativos da capital paraense.


QUEDA

O estudo levou em conta as análises feitas entre 2005 e 2015 e, nos últimos anos, a cidade administrada por Zenaldo Coutinho (PSDB) desde 2013, só fez piorar nos indicadores. Em 2005, Belém aparecia em 87º lugar no ranking geral de 100 cidades avaliadas. Dez anos depois, despencou duas posições, é a 89ª no geral. Na área de educação, a queda foi vertiginosa: saltou da posição 86 para 92. O motivo: em 2015, Belém apresentou índice de apenas 8.8% de crianças entre 0 e 3 anos matriculadas em creches públicas.

Em saúde, um singelo 79º lugar na lista, ficando só a frente de Macapá na disputa regional. Vale ressaltar um dado estarrecedor. Belém tem 44.1% de cobertura das equipes que atuam na chamada atenção básica. Capitais como Vitória (ES) têm 100%. Em saneamento, a 91ª posição no geral se explica pelo indicador de atendimento de esgoto na capital: 12,8% da população, apenas, é atendida com este serviço.

O relatório

O relatório leva em conta dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sistema Nacional e Informações sobre Saneamento (SNIS) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep).

(Diário do Pará)

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