R$ 4,6 bi serão investidos pelo Banco da Amazônia

Reunindo empreendedores, convidados, funcionários e diretoria, o Banco da Amazônia realizou, na tarde de ontem, a segunda ação do programa Rota do FNO, desta vez na capital paraense. A iniciativa tem o objetivo de facilitar e dar celeridade à concessão de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) para todas as classes de empreendedores, envolvendo todos os municípios do Norte do País. No total, serão aplicados na região R$ 4,6 bilhões. E, somente para o Pará, serão destinados mais de R$ 2 bilhões para impulsionar negócios sustentáveis no Estado. A cerimônia ocorreu no auditório Rio Amazônia, na sede do Basa em Belém.

Presidente da instituição, Marivaldo Melo destaca a importância do recurso destinado pelo FNO, gerido pelo Ministério da Integração Nacional, tendo como titular o ministro Helder Barbalho. Ele explica que os recursos são destinados com uma taxa de juros abaixo da Selic, subsidiada e com prazos estendidos. “A Rota vem para mostrar aos empreendedores as linhas de financiamento que nós temos”, reforça.

PROJETOS

O Ministério da Integração Nacional estabelece as diretrizes para a aplicação dos recursos. E entre as atividades que podem receber o incentivo estão a produção de cacau, de açaí, a verticalização da produção – indústria, a pecuária, os grãos, o turismo e outros. “Vamos investir no Pará R$ 2 bilhões ao longo deste ano. E 51% dessas operações são para micro e pequenos empreendedores”, ressalta Melo.

Diretor comercial e de Distribuição do Banco, Luiz Cláudio Sampaio destaca que a Rota veio justamente para simplificar essa liberação de crédito. No Pará, 11 municípios são polos para a aplicação do projeto. Ele orienta que clientes procurem qualquer agência do Basa para obter mais informações sobre o procedimento e as linhas de crédito ofertadas.

Representando o ministro Helder Barbalho, o deputado estadual Francisco de Chagas Melo, o Chicão, parabenizou o trabalho realizado pelo Ministério da Integração, em parceria com o Banco da Amazônia. “Muita gente quer investir e não consegue o capital. Então, esse tipo de ação e divulgação é muito importante para o produtor”, disse.

Presente no evento, o diretor executivo do Grupo RBA, Francisco Melo, ressaltou que o momento é ideal para aqueles que têm vontade de empreender terem acesso ao programa, para desenvolver a economia do Estado a partir da concessão das linhas de crédito do FNO. “Crise e dificuldades são inerentes à vida humana. O que supera isso são ações desse gênero”, argumenta Francisco Melo.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)