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POLÍCIA

Polícia investiga caso da Baleia Azul no Pará

Uma jovem de 18 anos, moradora do município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, é a primeira vítima do jogo de suicídio conhecido por “Baleia Azul”, no Pará. Acompanhada da mãe, a moça registrou ocorrência policial na Delegacia de Repressã

Uma jovem de 18 anos, moradora do município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, é a primeira vítima do jogo de suicídio conhecido por “Baleia Azul”, no Pará. Acompanhada da mãe, a moça registrou ocorrência policial na Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos, no início da noite de ontem (26). Na primeira conversa que ela teve com a diretora da DRCT, delegada Vanessa Lee, a adolescente admitiu que tem vontade de se matar e que encontrou nas redes sociais pessoas que a incentivaram a cometer o ato, conforme o jogo estabelece. A jovem estava na fase em que teve de flagelar o próprio corpo.

A situação só foi descoberta depois que amigos da moça desconfiaram do que estava acontecendo e alertaram os responsáveis da adolescente. A reportagem não teve acesso à vítima, que passará por acompanhamento psicológico e de assistentes sociais. Vista a distância, enquanto aguardava o atendimento da DRCT, ela demonstrava um semblante de tristeza.

Segundo a delegada Vanessa Lee, caso será investigado. (Foto: Ricardo Amanajás/Arquivo)

SEGUNDA FASE

A história é um alerta para que os pais e responsáveis fiquem mais atentos ao que os jovens fazem nas redes sociais. Na Delegacia de Crimes Tecnológicos, a versão sobre o caso foi contada pela própria jovem à delegada Vanessa Lee. Segundo o depoimento, a moça pesquisou sobre o assunto na internet, onde chegou ao grupo do jogo. “Foi uma conversa difícil porque a gente precisa fazer a vítima confiar no nosso trabalho”, disse a delegada.

No Facebook, a adolescente encontrou várias pessoas que a apoiaram a cometer o suicídio. “Ela mesmo ressaltou que os administradores do grupo disseram que quem está triste e depressivo tem mesmo de se matar”, informou Vanessa. A jovem afirmou que estava na “segunda fase”, na qual lhe foi passada a missão de fazer cortes nas coxas e no ombro esquerdo. A titular da DRCT ressaltou que este foi o primeiro caso registrado por vítima do jogo. “Já tivemos uma denuncia registrada há poucos dias, mas a queixa apontava uma suposta existência do jogo”, frisou. “Agora temos a denuncia de quem participou diretamente. Após o registro do Boletim de Ocorrência Policial, Vanessa encaminhou a vítima para o Instituto de Criminalística para fazer perícia por lesão corporal, uma vez que ela ainda apresenta os cortes pelo corpo. O aparelho de telefone celular dela também deve passar por perícias.

O JOGO DA BALEIA AZUL

Ninguém sabe como o jogo da Baleia Azul surgiu, mas se especula que foi iniciado na Rússia, em 2015, e se espalhou pelo mundo até chegar ao Brasil. De acordo com investigações da polícia, o Baleia Azul já teria sido responsável por pelo menos 2 suicídios de jovens no Brasil e mais de 100 na Rússia.

O jogo funciona da seguinte forma: os curadores são os organizadores dos desafios e selecionam quem pode participar. Eles mandam convites aos usuários escolhidos, seja pelo Facebook ou pelo WhatsApp. A partir daí, enviam um desafio a cada dia e os prazos para cumprir a tarefa. O último desafio termina com a morte do envolvido. Quem não cumpre tem a família ameaçada.

(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)

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