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Combate à Hipertensão Arterial: dia celebrado hoje

Um mal silencioso que atinge cerca de 40% da população mundial adulta e que é responsável pela maioria dos casos de pessoas que sofrem derrame cerebral, infarto do miocárdio e insuficiências cardíaca e renal. Assim é caracterizada a hipertensão arterial s

Um mal silencioso que atinge cerca de 40% da população mundial adulta e que é responsável pela maioria dos casos de pessoas que sofrem derrame cerebral, infarto do miocárdio e insuficiências cardíaca e renal. Assim é caracterizada a hipertensão arterial sistêmica (HAS), que, para os especialistas, é considerada como uma das enfermidades de maior gravidade do mundo.

De cada cinco adultos com mais de 40 anos, pelo menos dois têm o problema. É o que garante o médico cardiologista e professor doutor Eduardo Augusto Costa, que coordena a área de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará e é, também, coordenador da Liga Acadêmica Paraense de Hipertensão Arterial.

De acordo com o especialista, a doença é perigosa justamente por não apresentar sintomas. A causa principal é o fator genético – neste caso, a patologia ocorre nos homens a partir dos 35 anos e nas mulheres após a menopausa.


CAUSA

No total, 95% dos casos surgem pelo fator genético e outros 5% é por doenças que desencadeiam o aumento da pressão arterial, como doenças endócrinas e renais.

Sendo assim, o especialista diz que é preciso investigar a causa do aumento da pressão arterial em pessoas que não tenham casos na família, jovens ou com menos de 40 anos.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado hoje, a doença está sendo alvo de diversas ações pelo País.

“Só há duas formas de tratar a pressão alta: tomar medicamento por toda a vida e controlar o peso”, sintetiza o cardiologista ao ressaltar que a doença não tem cura, apenas controle.

Ele acrescenta que é considerada normal entre 12.8 até 9.5. E é elevada a pressão em 13,8.5. A recomendação médica é que a pressão arterial comece a ser medida ainda na infância para facilitar o controle, em caso de aparecimento da doença.

Quem tem o problema precisa procurar o cardiologista a cada seis meses, já que o uso do remédio é contínuo. “A hipertensão tratada tem de estar 12.8, medida em repouso. Fora isso, precisa ser controlada”, encerra.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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