Não parece ser à toa que Ananindeua, o segundo município mais populoso do Estado e pertencente a Região Metropolitana de Belém, aparece entre as cidades com os piores índices de saneamento básico. Os buracos nas vias e a lama são facilmente vistos em todos os bairros. No centro da cidade o cenário não é diferente. Na rua João Andrade, os moradores esperam há um ano pela continuidade das obras de drenagem e pavimentação asfáltica.
Em junho do ano passado, máquinas contratadas pela prefeitura fizeram escavações em vários trechos da via para implantar uma nova tubulação subterrânea por onde deveria escoar toda a água da chuva e de esgotos.
Uma placa sinalizava que a obra tinha o prazo de 6 meses para ser concluída. Quase um ano se passou os tubos que seriam usados para o serviço estão espalhados e abandonados ao longo da via.
Quando chove a rua fica intrafegável até para pedestres transitar. Todo este transtorno acontece numa área relativamente próxima a sede da prefeitura e no entorno do Fórum de Ananindeua.
Na tarde do último sábado (22), o DIÁRIO esteve na Rua João Andrade e constatou que o problema realmente existe. Durante o tempo em que a equipe de reportagem esteve no local chovia forte e por sorte o carro não ficou atolado na lama.
O estudante Wilber Sousa, 18, contou que a via era asfaltada antes da prefeitura iniciar as obras de drenagem “Foram os operários da prefeitura que destruíram o asfalto para fazer os buracos onde iriam colocar esses tubos grandes”, apontou o rapaz. “Passou as eleições as máquinas (tratores) foram retiradas daqui e deixaram os tubos e os buracos”, prosseguiu o morador. “Foram os vizinhos que se reuniram para mandar aterrar os buracos e agora a rua está nessas condições”, lamentou Wilber.
(Denilson D’Almeida/ Diário do Pará)
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