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Obra de paraense é finalista em prêmio nacional

O artista paraense Éder Oliveira é um dos 20 finalistas ao “Prêmio CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas”, selecionado entre os 20 finalistas origundos de 633 inscritos este ano. Com obras que discutem temáticas sociais, ele tem tido r

O artista paraense Éder Oliveira é um dos 20 finalistas ao “Prêmio CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas”, selecionado entre os 20 finalistas origundos de 633 inscritos este ano. Com obras que discutem temáticas sociais, ele tem tido reconhecimento nacional ao retratar o típico homem amazônico, com traços africanos e indígenas em grandes proporções pelos muros de Belém, proporcionando impacto visual ao espectador.

Para o prêmio, o artista inscreveu obras que tem realizado principalmente ao longo dos últimos dois anos, como a série “Galeria de Gatunos”, em que compara como a imagem deste homem que retrata foi sendo elaborada enquanto discurso social pelos meios impressos e também televisivos.

“Sempre tive esse fascínio pelo retrato e, desde o início, minha vontade era retratar pessoas comuns, que geralmente aparecem como marginais e não estão na grande mídia, nas propagandas, mas geralmente em notícias sobre crimes, seja em jornal impresso ou TV, para gerar algum tipo de lucro de audiência e de venda em cima de uma fragilidade. Acredito que isso corrobora com a criminalidade e tira outras possibilidades das pessoas, entrega-as ao erro”, critica.

A partir desta proposta conceitual, o conjunto das obras de Éder Oliveira tem se desdobrado em diversos tipos de pintura. Além das intervenções urbanas, ele também tem realizado pintura a óleo, em acrílica, aquarelas, variando os suportes e criando relações entre o gênero retrato e a linguagem pictórica à identidade amazônica. As pinturas são também uma forma de falar sobre si, ele mesmo um miscigenado e residente do bairro da Marambaia, na periferia da capital paraense, com forte crítica social ao status da imagem marginal conferida aos seus pares. “Desde o início faço essas imagens que são próximas a mim. Soam como um autorretrato social, são pessoas mestiças, que vieram ou moram no interior. É uma arte política, que tangencia o ativismo e vai ao encontro de temas que me angustiam”, explica.

Vencedores serão anunciados em agosto

Os artistas selecionados como finalistas participam de uma exposição coletiva no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), em São Paulo, em agosto e no evento de abertura serão conhecidos os vencedores do prêmio, sendo cinco artistas e um curador. Além da premiação em dinheiro, haverá o acompanhamento dos artistas vencedores por um curador, a realização do projeto curatorial premiado e a apresentação dessas obras em uma mostra itinerante que vai percorrer quatro cidades do Brasil, a partir de dezembro de 2017.

O júri do prêmio é composto por Marcos Lontra, os críticos Cauê Alves (São Paulo, SP), Jailton Moreira (Porto Alegre, RS), Marcelo Campos (Rio de Janeiro, RJ), Moacir dos Anjos (Recife, PE), além dos vencedores de edições anteriores: o curador vencedor do “5º Prêmio Marcantonio Vilaça”, Divino Sobral (Goiânia, GO), e a artista vencedora do “2º Prêmio Marcantonio Vilaça”, Lúcia Laguna.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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