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Protesto por terra fecha a Transamazônica

Moradores da comunidade Vila 1º de Março, no município de São João do Araguaia, distante cerca de 50KM de Marabá, no sudeste paraense, fecharam a BR-230 (Transamazônica), ontem de manhã. O bloqueio, segundo a população da área, foi feito porque um proprie

Moradores da comunidade Vila 1º de Março, no município de São João do Araguaia, distante cerca de 50KM de Marabá, no sudeste paraense, fecharam a BR-230 (Transamazônica), ontem de manhã. O bloqueio, segundo a população da área, foi feito porque um proprietário de uma área efetuou disparos para o alto com arma de fogo, a fim de intimidar a reunião dos manifestantes que acontecia às margens da via, no começo da vila.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para acalmar os ânimos dos manifestantes, assim como a Polícia Militar. Segundo Claudemir Pereira Pinto, secretário municipal de habitação e assuntos fundiários, a área reivindicadas pelos trabalhadores pertence ao mesmo lote da Vila do Projeto de Assentamento 1º de Março, o de número 207. “A área referida ainda não foi municipalizada e ainda é uma área pública do Governo Federal”, argumenta. “Quando o Incra doou essa área consolidada da vila, o pedaço ficou fora do processo de doação, mas pertence ao mesmo lote”, completa.

A área mencionada pelo secretário fica do outro lado da rodovia BR-230 e teria sido usada para a criação de uma reserva ambiental. No entanto, o terreno foi ocupado em 2011 e logo depois foi vendido, dando, assim, origem ao conflito que culminou com o protesto de ontem. A Vila 1º de Março também é fruto de antiga ocupação, resultando na reforma agrária e doada aos trabalhadores.

Maria Ribamar de Rosa Martins, 45, é esposa de assentado e está há sete anos na área. Ela é uma das moradoras da comunidade que pleiteiam o terreno. “Estamos reivindicando um pedaço de terra para minha filha, que está desempregada e mora de aluguel”, argumenta. “Não é justo ter esse pedaço de terra e nós passando por essa situação, o terreno está cheio de mato, abandonado e nós precisamos dessa terra”, enfatiza.

Procurado pela reportagem, o atual proprietário do terreno apresentou um documento para confirmar a compra do lote. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também foi acionado para falar a respeito do assunto, mas até o fechamento desta edição não houve resposta. Os trabalhadores dizem que não vão sair do local até a questão ser resolvida.

(Michel Garcia/Diário do Pará)

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