Pará apresenta queda nos empregos formais

Puxado pelo Setor Comercio e Construção Civil, o emprego formal fechou o 1º trimestre de 2017 (Jan-Mar) em queda no Pará, com a perda de quase 8 mil postos de trabalhos formais, segundo informações do DIEESE/PA.

O balanço mostra que no mês de Março/2017, o emprego formal no Estado apresentou queda de 0,46%. Foram feitas no período, 19.204 admissões contra 22.620 desligamentos, gerando um saldo negativo de 3.316 postos de trabalhos no setor formal da economia.

No mesmo período do ano passado (Março/2016), o Estado também apresentou queda na geração de empregos formais, quando foram feitas em todo o Pará 21.744 admissões contra 27.040 desligamentos, gerando um saldo negativo de 5.296 postos de trabalhos.

No mês de março deste ano, a maioria dos setores econômicos do Estado apresentaram quedas na geração de empregos formais, as mais expressivas foram: comércio com recuo de 0,89%; Agropecuária com queda de 0,75%; Industria de Transformação com queda de 0,59%; Construção Civil com queda de 0,20% e do Setor Serviço com queda de 0,19%.

Os dados apresentados pelo DIEESE/PA mostram ainda que no mês de Março 2017 a grande maioria dos estados da Região Norte apresentaram recuo na geração de empregos formais, a única exceção foi o estado do Tocantins com a geração de 124 postos de trabalhos formais.

No período analisado, o Estado que apresentou a maior queda na geração de empregos formais foi o estado do Pará, com saldo negativo de 3.316 postos de trabalhos; seguido do Amazonas, com saldo negativo de 1.700 postos de trabalhos; Rondônia com saldo negativo de 1.086 postos de trabalhos; Acre com saldo negativo de 545 postos de trabalhos; Roraima com saldo negativo de 86 postos de trabalhos e do Amapá com saldo negativo de 50 postos de trabalhos.

(Com informações do DIEESE/PA)