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Malhação de Judas critica Zenaldo Coutinho

Além de brincadeiras, a Malhação de Judas deste ano foi repleta de críticas, na manhã do Sábado Santo (15), na avenida Fernando Guilhon, desde a Alcindo Cacela até a Generalíssimo Deodoro. Com diversos bonecos espalhados pelo bairro da Cremação, em Belém,

Além de brincadeiras, a Malhação de Judas deste ano foi repleta de críticas, na manhã do Sábado Santo (15), na avenida Fernando Guilhon, desde a Alcindo Cacela até a Generalíssimo Deodoro. Com diversos bonecos espalhados pelo bairro da Cremação, em Belém, o festejo chamou atenção para temas como febre amarela e corrupção, mas também para assuntos locais, como o lixão de Marituba, a falta de segurança na capital e o atraso nas obras do BRT.

A malhação é organizada por seis associações de moradores. Este ano, a Prefeitura apoiou o evento, mas não foi perdoada pelas críticas. Havia o boneco ‘Geração Z’, acompanhado do cartaz: “O BRT, cadê? Ninguém viu, ninguém vê. E a saúde daqui? Agonizando”. Próximo dele também tinha o ‘Segurança Belém’, que lembrava que a cidade está em sexto lugar no ranking da violência no Brasil.

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Segundo o coordenador da Associação dos Malhadores da Passagem Teixeira, os temas são sugeridos pela própria comunidade. “As críticas à Prefeitura foram levantadas porque os próprios moradores perceberam a necessidade”, diz.

Os primeiros participantes começaram a aparecer por volta das 8h. Crianças de todas as idades aproveitaram o pula-pula e as brincadeiras típicas de outra época, como a corrida do saco, a corrida do ovo e o tradicional quebra-pote.

A festa é tão cativante que a dona de casa Suelen Reis, 32, sai do bairro do Mangueirão todos os anos para prestigiar o evento com o marido e os filhos. Para ela, os temas abordados na malhação foram plausíveis. “Belém está muito violenta e abandonada. A organização está certíssima em colocar esses temas em evidência e cobrar melhoria da Prefeitura”, argumenta.

TRADIÇÃO

O arte educador Cléber Sandim, 42, é nascido e crescido na passagem Teixeira, um dos lugares da Malhação de Judas. Segundo ele, a brincadeira começou mais íntima e foi tomando maiores proporções com o tempo. Antigamente, o Judas costumava ser alguém da vizinhança mesmo e, com o passar dos anos, ganhou cunho cultural e abordou assuntos mais gerais. “Além das críticas que se fazem, a Malhação também serve para preservar brincadeiras populares tradicionais que se perdem na contemporaneidade”, ressalta.

(Alice Martins Morais/Diário do Pará)

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