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Doença de Parkinson é tema de debate em hospital

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson, ocorrido no último dia 11, especialistas na doença realizarão, na próxima terça-feira (17), uma mesa-redonda sobre “Um olhar multiprofissional para a pessoa com doença de Parkinson”. O evento será

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson, ocorrido no último dia 11, especialistas na doença realizarão, na próxima terça-feira (17), uma mesa-redonda sobre “Um olhar multiprofissional para a pessoa com doença de Parkinson”. O evento será no auditório do Hospital Barros Barreto, em Belém.

O objetivo do evento é discutir a doença de forma ampla, desde os sintomas até o tratamento do paciente na sua integralidade.

“A abordagem multiprofissional é fundamental para o acompanhamento da pessoa com Parkinson tendo como propósito oferecer qualidade de vida, por ser duma doença degenerativa progressiva e incapacitante”, enfatiza a neurologista Sônia de Paula, coordenadora do ambulatório da unidade hospitalar.

A DOENÇA

A doença de Parkinson compromete a produção de dopamina, substância química produzida pelo cérebro e responsável pela manutenção dos movimentos do corpo. Os principais sintomas são tremor de repouso, lentidão dos movimentos, rigidez muscular, alteração do equilíbrio, fala e escrita, podendo até afetar a mobilidade e a independência do paciente.

O diagnóstico é eminentemente clínico, por meio da história clínica e exame neurológico. A prática de atividade física minimiza a evolução do problema, e o apoio fisioterápico e fonoterápico.

A médica comenta que o primeiro tratamento registrado como eficaz foi a reposição da levodopa, um precursor da dopamina, que atravessa a barreira hematoencefálica e na instância cerebral é transformada em dopamina.

A profissional aponta também a “adição de inibidores enzimáticos, que permitiram uma ação mais duradora desta droga; posteriormente, o surgimento dos agonistas dopaminérgicos, inibidores da Manoamina Oxidase (MAO-B); e a abordagem das complicações do uso prolongado da levodopaterapia, assim como das comorbidades neuropsiquiátricas que também contribuíram na melhoria da doença”.

DADOS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a doença de Parkinson atinge pelo menos 1% da população acima dos 60 anos e especialistas estimam que no Brasil são mais de 200 mil pessoas em tratamento.

Na Unidade João de Barros Barreto (HUJBB), do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), são cerca de 150 pacientes cadastrados no ambulatório destinado, especificamente, para o acompanhamento às vítimas da enfermidade.

AMBULATÓRIO

O Ambulatório de Doença de Parkinson do Barros Barreto funciona há dez anos, com atendimento três vezes por semana, das 7h às 11h. Dispõe de uma equipe multiprofissional, para o acompanhamento de cerca de 150 pacientes hoje cadastrados. Está localizado no prédio do Barros Barreto, na Rua dos Mundurucus, 4487, no bairro do Guamá, em Belém (PA).

(Com informações do Complexo Hospitalar da UFPA)

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