Rádio Clube do Pará de Marabá vai virar FM

O diretor-presidente do jornal Diário do Pará, Jader Barbalho Filho, assinou ontem, em Brasília, o termo aditivo de migração da frequência AM para a FM da Rádio Clube do Pará de Marabá, que pertence ao grupo Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), do qual o Diário também faz parte. A assinatura foi feita no gabinete do ministro da Ciência, Inovação Tecnológica e Comunicação, Gilberto Kassab, que parabenizou o diretor do Grupo RBA de Comunicação pela obtenção da nova outorga.

A medida atende a uma demanda antiga dos empresários e entidades ligadas ao setor de rádio, principalmente de emissoras do interior. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a faixa FM tem vantagens em relação à AM; entre as quais, melhor qualidade de áudio, redução de custos de operação e manutenção e integração com aparelhos digitais, como tablets e celulares.

QUALIDADE

Jader Barbalho Filho lembrou que, com o crescimento urbano, o sinal da rádio AM sofre com diversas interferências, o que provoca perda de audiência e prejuízo à informação que chega ao cidadão, principalmente àquele de localidades mais longínquas.

A migração das rádios AM para FM teve início após a assinatura do Decreto Nº 8.139, de 7 de novembro de 2013, assinado pela ex-presidente Dilma Roussef. De acordo com o Governo Federal, 1.386 das 1.781 estações AM existentes no país já aderiram à migração, algo equivalente a 77% das emissoras que atuam nesta frequência.

PARA ENTENDER

- Para migrar para a faixa FM, as rádios AM precisam trocar seus sistemas de transmissão de sinal, que inclui transmissores, antenas e equipamentos auxiliares.
- Por causa de sua baixa frequência, as rádios AM estão mais sujeitas a sofrerem interferência de equipamentos e sons, como eletrodomésticos, fábricas, linhas de transmissão e até o barulho produzido por veículos.
- Por isso o sinal dessas emissoras tem uma qualidade inferior à das FM.

(Luiza Mello/Diário do Pará)