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Obra do novo Centro de Perícias está abandonada

A obra que depois de pronta deveria ser a sede da Unidade Regional do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves de Marabá está abandonada desde setembro de 2008. O novo prédio custou mais de R$ 1,2 milhão e deveria ter sido concluído no prazo de

A obra que depois de pronta deveria ser a sede da Unidade Regional do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves de Marabá está abandonada desde setembro de 2008. O novo prédio custou mais de R$ 1,2 milhão e deveria ter sido concluído no prazo de 6 meses, ou seja, em março de 2009. Mas o que se vê no local hoje é uma carcaça de prédio fantasma, com muito mato, lixo e até animais mortos dentro do terreno.

O resultado é que, hoje, o CPC do município funciona num prédio inadequado na Folha 30 (Nova Marabá), com efetivo reduzido para desenvolver seu trabalho, que engloba toda a região Sul e Sudeste do Estado. Hoje a unidade funciona com 5 médicos, 18 peritos criminais, 7 unidades de remoção e 5 funcionários na administração, quando que o efetivo mínimo previsto seria de 15 médicos, 35 peritos criminais, 13 unidades de remoção e 17 na área administrativa.

O prédio alugado do órgão não possui sequer segurança armada para guardar o material (armamentos, drogas e outros) que são apresentados pela polícia para perícia. Os cargos exigiriam pessoal concursado, mas hoje os poucos seguranças que existem na unidade são terceirizados. No final do ano passado sumiram do prédio 30 quilos de maconha e duas armas apreendidas no município de Dom Elizeu, que sequer foram periciadas.

“Somos muito demandados aqui. Fazemos várias perícias técnico-científicas nessa região toda, como perícias veiculares, de balística e outros trabalhos complexos”, disse um servidor da unidade que preferiu não se identificar. “Se tivéssemos num novo prédio, mais amplo e com instalações mais adequadas, poderíamos atender melhor o cidadão e aos servidores também” .

Local está tomado por mato (Foto: Divulgação)

Carcaça de animais mortos (Foto: Divulgação)

RESPOSTA

A Assessoria de Imprensa do CPC informa que a direção do órgão, à época, fez uma escolha equivocada do local para a sua instalação, pois não há acessibilidade da população ao prédio e está localizado em uma área urbana, o que não é aconselhado. O prédio onde está instalado atualmente o CPC de Marabá, diz a assessoria, pertence à Polícia Civil, “portando, isento de aluguel”. O CPC não informou se a obra será concluída e o tempo que levaria.

Em relação à falta de segurança, o CPC informa que, com o decreto do governador Simão Jatene sobre a contenção de despesas, não foram renovados os contratos com as empresas de segurança armada, mas que o centro toma todas as medidas de segurança em relação à custódia dos materiais que são periciados, que são adotadas em todas as unidades regionais e núcleos avançados do Centro. “Mesmo assim, não está imune à ação de bandidos”, complementa a nota.O CPC DE MARABÁ

PARA ENTENDER

Com uma área de 1.100 m², o novo prédio do CPC Renato Chaves, em Marabá, custou mais de R$ 1,2 milhão e deveria ser concluído no prazo de 6 meses. O prédio onde funciona a Unidade Regional de Marabá do órgão atende 34 municípios das Regiões Sudeste e Sul do Pará, e atende uma população de cerca de 355 mil pessoas. As perícias do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal estão contempladas na Unidade.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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