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Invista na alimentação do seu animal

Já está tudo pronto. O animal de estimação chegou em casa, vai se adaptando, brincando, aprendendo onde deve fazer as necessidades e dormir. Mas tem um detalhe que, se não receber a atenção adequada, pode ameaçar esse cenário tão feliz: a alimentação. Que

Já está tudo pronto. O animal de estimação chegou em casa, vai se adaptando, brincando, aprendendo onde deve fazer as necessidades e dormir. Mas tem um detalhe que, se não receber a atenção adequada, pode ameaçar esse cenário tão feliz: a alimentação. Quem entende do assunto garante que um animal bem alimentado - e isso não significa fazê-lo comer demais -é um bicho mais saudável e com boas chances de envelhecer com qualidade de vida.

A veterinária Carolina Martins, 38 anos, nos últimos anos teve uma atuação voltada à nutrologia animal. Ela explica que, independentemente de a opção ser por alimento “comercial” (rações compradas em supermercados e pet shops) ou pelo alimento natural, o importante é que seja completo e balanceado. “É importante frisar que alimentação natural não é resto de comida de pessoas”, reforça a profissional, justificando que tal prática pode levar o animal a desenvolver graves deficiências.

A jornalista Thais Cardoso, 30, passou um apuro com o Hatch, um cão sem raça definida de um ano e meio, que ela adotou. Depois de algum tempo comendo ração, ele enjoou, e ela achou por bem misturá-la com arroz e picadinho, para ver se assim o apetite voltava. De cara, funcionou e ela achou então que tinha feito o certo.

Até que, com uma semana, o Hatch começou a passar mal e nada parava no estômago dele. “Achei que ele fosse morrer, emagreceu, ficou fraco, precisou de dias de soro e vitamina. Na clínica, o veterinário me repreendeu”, lembra, contando que nessa ocasião aprendeu que dar comida de gente para animais, nem pensar. “Teve semana em que comprei 3 marcas diferentes para ver se ele se adaptava com alguma. Até hoje, de vez em quando, ele enjoa, e tenho de trocar novamente”, afirma.

Carolina dá uma dica para quem não sabe qual critério adotar na hora de escolher a comida da bicharada: maior preço nem sempre significa melhor alimentação. “Há diferenças gritantes quanto à qualidade, dependendo da marca e segmento da ração”, explica, afirmando que buscar um profissional para ter essa orientação ainda é o melhor caminho.

MUDANÇA

O Joselito, um shih tzu de 1 ano do social media Iego Rocha, 23, ficou até sem comer quando o dono resolveu mudar a sua alimentação sem a orientação de um veterinário. Ele afirma que o valor do quilo do alimento não estava mais cabendo no orçamento e resolveu, há pouco tempo, mudar para uma marca cujo preço é um pouco menor. “Deixei a comida e saí para trabalhar. Quando voltei, vi que até vômito tinha na caminha dele. Ofereci a que ele comia antes, ele recusou e até engasgou”, conta.

O cão chegou a perder um pouco de peso e, para recuperar, Iego foi orientado pelo veterinário a adotar uma rotina de misturar as duas marcas e ir acostumando Joselito gradativamente. “Ele precisou de vitaminas e passou um tempinho até acostumar. Hoje come a ração que é mais barata. Só que agora eu sempre fico de olho para ver se está tudo bem mesmo”, conta.

Adriana e sua gata, Cecília, que está sofrendo com obesidade. (Foto: divulgação)

GATA FAZ TRATAMENTO PARA EMAGRECER

Há um mês, a servidora pública Adriana Darwich, 42 anos, buscou com a veterinária Carolina Martins um tratamento para a sua gata, a Cecília, também sem raça definida. Depois de castrada, a felina começou a engordar demais. “Admito que eu dava ração toda vez que ela pedia, mesmo que tivesse acabado de comer, ficava com pena”, diz. O tratamento, em andamento, inclui rações especiais, suplementos vitamínicos manipulados e outros medicamentos. A meta é emagrecer Cecília em pelo menos um quilo e meio.

“A gente olha o animal gordinho e acha fofo, né? Mas não é. É como humano, a obesidade é uma doença, atrapalha, traz outros problemas”, afirma. A veterinária explica que, embora os filhotes evidenciem de maneira mais flagrante os maus resultados de uma alimentação inadequada, os adultos também deixam aparecer os danos.

RAÇÕES

Em rações do tipo Super Premium, o fabricante tem obrigações com as matérias-primas, enquanto que nas do tipo “econômica” há flexibilização e menos fiscalização com os ingredientes.

ALERTA

Já ouviu falar em Xilitol, um adoçante artificial presente em muitas guloseimas, pastilha elástica e alguns alimentos dietéticos? É arriscado para cães e gatos porque baixa os níveis de açúcar no sangue e causa insuficiência hepática.

(Carolina Menezes/Diário do Pará)

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