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GERSON NOGUEIRA

Galo impõe vantagem

O Independente nem precisou jogar bem. Foi apenas esforçado. Jogou bem fechado atrás, marcando firme no meio e saindo sempre em velocidade com Mocajuba pelo lado esquerdo e Magno na frente, cruzando para Monga e Wegno. Insistiu tanto nessa jogadinha que a

O Independente nem precisou jogar bem. Foi apenas esforçado. Jogou bem fechado atrás, marcando firme no meio e saindo sempre em velocidade com Mocajuba pelo lado esquerdo e Magno na frente, cruzando para Monga e Wegno. Insistiu tanto nessa jogadinha que acabou chegando ao gol aos 23 minutos do primeiro tempo, com Chicão aproveitando um rebote dentro da área. Podia ter ampliado se tivesse mais calma nas finalizações e aproveitasse a desarrumação remista. Mas, logo aos 4’ da etapa final, o artilheiro Monga entrou entre os zagueiros e definiu o placar do jogo, derrubando o último invicto do campeonato.

Do lado azulino, a desorganização deu o tom. Desfalcado de seus principais armadores – Eduardo Ramos e Flamel –, o time ainda sofreu com uma esquematização medrosa, que aceitava a pressão natural do Independente. Para piorar, a equipe abusou dos passes errados. A melhor alternativa de saída era pelo corredor direito com Léo Rosa, mas o lateral não reeditou as boas atuações e pouco apoiou.

O problema maior do Remo se localizava na criação. Fininho foi incapaz de produzir jogadas com um mínimo de lucidez, perdendo-se na marcação e distribuindo passes improdutivos. Jaquinha até correu por ali em algumas tentativas, mas a meia-cancha não se impunha sobre os armadores do Independente. Presos lá atrás, Elizeu e Lucas Vítor não rendiam e também não ajudavam na transição.

Wellington Cabeça jogava solto e levou desassossego à zaga remista, onde Igor João e Henrique tinham que se desdobrar para conter Magno, Monga e Wegno. O melhor momento do Remo no 1º tempo foi criado por Jaquinha, que levou a bola até quase a linha de fundo e tocou para o meio, mas a defesa afastou.

Ao contrário do começo da competição, quando o Remo se destacava pela transpiração, nem isso o time conseguia apresentar na etapa inicial. Foi facilmente envolvido por uma equipe organizada e objetiva.

A entrada de Jayme e Marquinhos (substituindo a Lucas Vítor e Fininho), o Remo mudou e passou a atacar com mais intensidade. As triangulações começaram a ser buscadas, como não havia ocorrido nos primeiros 45 minutos. Jayme, principalmente, exerceu um papel mais expressivo pelo lado esquerdo, buscando criar jogadas de infiltração. A melhoria expôs também os equívocos da escalação, que teve Edgar apagado e falta de aproximação no meio, sem recursos para explorar os contra-ataques.

Marquinhos ficou mais à frente dos volantes e foi quem mais chutou em direção ao gol de Evandro Gigante, levando perigo em três arremates de longa distância. Com as mexidas, Gabriel Lima também apareceu um pouco mais, porém a evolução foi tímida e insuficiente para ameaçar o Independente. Um cabeceio de Igor João foi o lance de maior perigo.

Firme no bloqueio, a equipe da casa se fechou com até nove atletas atrás e segurou o placar que lhe convinha. A vantagem, merecidamente conquistada, dá tranquilidade para o duelo de volta, em Belém, no próximo dia 23. Ao Remo, resta se reinventar e tentar estancar a queda técnica que se revelou a partir da eliminação na Copa Verde. Dificilmente conseguirá se reabilitar sem seus titulares de meio-campo.

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