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Feirantes acusam servidores de abuso de poder

Feirantes que trabalham na avenida Pedro Miranda, próximo ao Mercado da Pedreira, tiveram as mercadorias e carros de mão confiscados pela Prefeitura Municipal de Belém, na manhã da última terça-feira (11). Segundo a Prefeitura, a ação fez parte de uma ini

Feirantes que trabalham na avenida Pedro Miranda, próximo ao Mercado da Pedreira, tiveram as mercadorias e carros de mão confiscados pela Prefeitura Municipal de Belém, na manhã da última terça-feira (11). Segundo a Prefeitura, a ação fez parte de uma iniciativa de ordenamento da área, com a intenção de orientar os comerciantes e ambulantes sobre as irregularidades cometidas.

De acordo com os trabalhadores, no entanto, não houve negociação ou instrução, mas abuso de poder. Eles reclamam da brutalidade dos agentes e do prejuízo causado. “Isso aqui é dinheiro de trabalhador”, critica o feirante José Luís Fonseca, 41, que há 30 anos vende frutas no perímetro. “A gente acorda de madrugada para vir para cá. Investe R$ 400, R$ 500 em mercadorias para eles virem tomar tudo”, segue. Na terça, os agentes levaram toda a sua mercadoria e o carro de mão que usa para vender seus produtos. Ele calcula prejuízo de R$ 800. “A gente não tem escolha, eles vêm com a polícia, a gente não pode reagir”.

Robson Cardoso, 34, teve mais sorte. Como seu ponto é mais afastado do início da feira, ele teve tempo de recolher sua mercadoria e se retirar antes que os agentes chegassem até ele. Para ele, a alternativa sugerida pela Prefeitura, de vender dentro do Mercado do bairro, não é viável. “Lá é muito apertado, fechado e mal elaborado. O cliente não entra para comprar, a gente sai perdendo”, explica. O comerciante desaprova a medida que, segundo ele, está confiscando dinheiro honesto. “Não é correto. Além de honesto, a gente gera emprego. Cada um por aqui contrata um, dois ajudantes”, acrescenta.

Explicação

A Prefeitura não se manifesta sobre a falta de negociação e brutalidade de seus agentes, mas diz que a ação de ordenamento é voltada para comerciantes e ambulantes que ocupam espaços públicos, destinados à circulação, e também inclui a retirada de faixas e propagandas irregulares e apreensão de carrinhos usados para o transporte e descarte irregular de lixo e entulho.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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