plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
GERSON NOGUEIRA

Faltou bola e humildade

O favoritismo azulino virou pó na terra do marco zero. O Santos-AP superou o Remo por 3 a 0 e garante classificação à semifinal da Copa Verde. O jogo, disputado nesta segunda-feira à noite, no estádio Zerão, em Macapá, foi amplamente dominado pela equipe

O favoritismo azulino virou pó na terra do marco zero. O Santos-AP superou o Remo por 3 a 0 e garante classificação à semifinal da Copa Verde. O jogo, disputado nesta segunda-feira à noite, no estádio Zerão, em Macapá, foi amplamente dominado pela equipe da casa, que se postou bem no meio-campo e envolveu o Remo desde os primeiros minutos.

Foi um resultado histórico para o futebol amapaense, que nunca havia eliminado um representante do Pará em competição inter-regional. Foi um desfecho trágico para o Remo e sua apaixonada torcida. Equipe estava invicta há 12 partidas e entrou em campo com a vantagem do empate para se classificar.

No primeiro tempo, com o Remo marcando muito mal, Fabinho abriu o placar aos 14 minutos, após receber um lançamento de Balão Marabá. O setor de marcação paraense não funcionava. Tsunami levou cartão amarelo e Josué o substituiu por Fininho. Nos contragolpes, o Santos ameaçava sempre o setor defensivo azulino.

Do lado remista, além da desorganização, o time ainda foi sofrível nas finalizações, desperdiçando todas as chances que surgiram. Gabriel Lima perdeu três oportunidades no primeiro tempo e mais quatro na etapa final - incluindo dois cabeceios na trave do goleiro Axel.

Para tentar mudar a situação e imprimir ritmo mais forte à equipe, logo depois do intervalo, Josué Teixeira substituiu Eduardo Ramos (lesionado) por Val Barreto, mas o Remo continuou errático nas tentativas de buscar o empate. Não acertava uma saída para o ataque e até os alas Léo Rosa e Jackinha nada produziram.

Os problemas se concentravam principalmente no meio-de-campo, onde os volantes apenas cercavam os jogadores do Santos, mas sem oferecer resistência. O Remo não teve em Macapá nem mesmo o brio e a disposição que o time sempre exibiu na temporada.

A zaga do Santos, formada por Dedé e Jefferson, esteve sempre firme e a meia-cancha trabalhava até com tranquilidade, sempre procurando encaixar contragolpes, com Fabinho, Denílson, Batata e Rafinha. Aos 25 minutos, por reclamar ao receber um cartão amarelo, o zagueiro Igor João foi expulso e a situação ficou ainda mais crítica.

Denilson, aproveitando cruzamento de Fabinho, ampliou aos 30 minutos. Depois, quando o Remo ainda tentava o gol que levaria a disputa para as penalidades, veio a pá de cal: em cobrança de falta, aos 40 minutos, Batata fechou a contagem.

Resultado justo diante do que produziram as duas equipes. Enquanto o Remo conseguiu atuar de forma ainda mais apática do que na partida realizada na semana passada, no Mangueirão, o Santos encarou a partida com extrema seriedade e aplicação tática.

Balão Marabá – um jogador que já passou pelas equipes emergentes do futebol paraense – era o organizador e Fabinho o homem das escapadas pelos lados. Em nenhum momento, o jogo simples e esforçado dos amapaenses sofreu qualquer ameaça do Remo.

Antecipei na coluna de ontem que o jogo seria muito complicado e que Flamel faria muita falta a um time que tem limitações sérias do meio para frente. Dito e feito.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Gerson Nogueira

Leia mais notícias de Gerson Nogueira. Clique aqui!

Últimas Notícias