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GERSON NOGUEIRA

Leão sofre para vencer o Peixe

Foi muito mais difícil do que se imaginava. Favorito no papel, o Remo sofreu para vencer o Santos-AP por 2 a 1, ontem à noite. Depois de um início atrapalhado, o Leão chegou à vitória já ao final da partida, estabelecendo a vantagem mínima (e perigosa) na

Foi muito mais difícil do que se imaginava. Favorito no papel, o Remo sofreu para vencer o Santos-AP por 2 a 1, ontem à noite. Depois de um início atrapalhado, o Leão chegou à vitória já ao final da partida, estabelecendo a vantagem mínima (e perigosa) nas quartas de final da Copa Verde. Edgar voltou ao time e, com duas assistências perfeitas, foi decisivo. Ele e Gabriel Lima foram os melhores da equipe.

O time amapaense não se retrancou, nem se intimidou com o favoritismo remista. Sob as ordens de seu próprio presidente, o Santos tratou de acalmar o jogo desde o começo, defendendo-se sem afobação.

A lentidão excessiva do Remo facilitou ainda mais o trabalho defensivo do adversário, que se fechava e saía em contra-ataques bem articulados, puxados por Fabinho e Balão Marabá.

Com Val Barreto no centro do ataque e Edgar e Gabriel pelos lados, além das subidas de Léo Rosa, o Remo teoricamente reunia todas as condições para envolver o Santos, mas não foi o que aconteceu. O time acusou o desgaste do clássico com o Papão e não rendeu o esperado.

O problema principal estava na construção das jogadas. Pouco inspirado e bem marcado, Eduardo Ramos não produzia o suficiente para surpreender a marcação. Diante disso, o Remo apelava para os passes longos de Marquinhos e cruzamentos que eram sempre abafados pela zaga.

Aos 31 minutos, o Santos chegou lá. Fabinho iniciou contragolpe rápido e a bola foi lançada na área, achando o centroavante Luciano livre para marcar.

O gol obrigou o Remo a acelerar o ritmo, mas a troca de passes era sempre defeituosa. Os arremates não levavam perigo. Val Barreto não se movimentava e era facilmente anulado. Ninguém no Remo parecia perceber que o melhor caminho rumo ao gol era com as jogadas de tabelinha, buscando a infiltração na área.

Depois de muita insistência, o gol de empate caiu do céu aos 43 minutos, quando o desespero já se instalava nas hostes azulinas: Val Barreto chegou antes do goleiro para escorar um cruzamento rasteiro de Edgar.

Para o segundo tempo, o Remo voltou com mais disposição. Val Barreto e Ramos perderam boas chances antes dos 5 minutos. Aos 9, Edgar recebeu bom passe de Tsunami, mas isolou a bola com o gol escancarado.

Para tentar desatar o nó da meia-cancha, Josué Teixeira substituiu Marquinhos por Fininho, que passou a dividir a criação com Ramos, aumentando o poder de fogo azulino.

Gabriel quase desempatou aos 19. Cinco minutos depois, Fininho disparou de longa distância, mas Axel espalmou para escanteio. O goleiro voltaria a brilhar aos 28, defendendo cabeceio certeiro de Gabriel. Felipe entrou (jogando bem) no lugar de Val Barreto para reforçar o lado direito.

A impaciência já dominava o Remo quando Edgar driblou dois na esquerda e cruzou rasteiro para Henrique tocar para o gol, garantindo a vitória remista. O Santos ainda deu um imenso susto na torcida aos 44’, quando Denilson obrigou André Luís a uma grande defesa.

O Remo venceu, mas foi pouco produtivo e sentiu a falta de Flamel como meia-atacante. Com o placar apertado, o Santos joga agora por uma vitória simples e o jogo de volta será uma verdadeira batalha no Zerão.

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