Vítima é morta com pauladas e tijoladas

Um crime brutal foi registrado no fim da noite do último sábado, por volta das 23h50, no município de Marituba, na Grande Belém. Um jovem identificado como Paulo Miguel da Silva Moreira, 21 anos, foi assassinado com tijoladas e pauladas na cabeça, na rua Cantos dos Pássaros, que fica no Loteamento da Orla, bairro Pedreirinha. Nenhuma informação de suspeitos de participação no homicídio foi descoberta até o momento pelos policiais.

A vítima ficou com a cabeça enterrada na lama e foi desfigurada por causa dos golpes violentos no crânio. As armas usadas pelos autores estavam manchadas de sangue da vítima e foram encontradas ao redor do corpo: travessas de pernamanca e tijolos. O local do crime foi um terreno de uma residência, ao lado de um muro com o terreno em obras. Depois das análises dos peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, o corpo foi removido como ignorado para o Instituto Médico Legal (IML).

Entretanto, horas após o homicídio, o pai da vítima, Paulo Cesar Moreira, compareceu na Seccional Urbana de Marituba, para saber notícias sobre o caso, no início da madrugada de ontem (26). Ele reconheceu o rapaz pelas roupas – bermuda lilás e camiseta vermelha – ao ver as imagens produzidas por investigadores da Polícia Civil, que foram ao local do assassinato.

Em relato à reportagem, ele contou que o filho estava desaparecido há pelo menos 3 dias. “Ele morava comigo no Distrito Industrial, saiu de casa há três dias e não voltou mais”, disse. Conforme ele, a notícia do aparecimento de seu filho foi através de vizinhos.

“Fiquei sabendo que seria o meu filho morto porque uns vizinhos foram me contar. Mas não sabia onde ele estava. Depois de muito procurar, vim aqui à seccional. Não sei quem fez isso nem o motivo”,lamentou.

CLIMA DE MISTÉRIO TOTAL RONDA O HOMICÍDIO

O delegado Hilton Monteiro, plantonista da Seccional de Marituba, disse que, durante as investigações preliminares no cenário do crime, ainda não foi possível descobrir quem estaria envolvido no caso. “Nenhum morador soube dar informações, até porque ninguém o conhecia naquelas redondezas. O cadáver foi removido como ignorado. O pai veio aqui à seccional e o reconheceu pelas fotos, mas vai fazer a identificação no IML e depois registrar a ocorrência, para poder retirar o corpo”, explicou.

Um inquérito policial foi instaurado para investigar o homicídio e tentar desvendar as circunstâncias e quem teria participado da morte da vítima.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)