O Re-Pa 739 teve vilões e heróis

Oclássico Re-Pa sempre tem os seus heróis e vilões. Eduardo Ramos, marcando o gol de empate aos 44 do segundo tempo, sem dúvidas, foi o maior ato de heroísmo da partida. Agora, o duelo de número 739 teve muitos candidatos a vilões, que tiveram participações decisivas no resultado de 1 a 1.

O primeiro vilão se chama Ricardo Capanema. O volante do Paysandu vinha fazendo uma boa partida, marcando o meia Eduardo Ramos, principal jogador azulino, sem dar chances para ele respirar. Porém, Capanema fez uma falta dura no camisa 8 remista e recebeu cartão amarelo, sendo que logo neste primeiro lance, já poderia ter levado o vermelho. Só que na jogada seguinte,

Capanema puxou Eduardo Ramos, matando um contra-ataque e, conforme diz a regra, recebeu outro amarelo, sendo expulso.
Mas, com o lance da expulsão de Capanema, o árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva, também começou a ser alvo de críticas. A maior queixa em cima dele foi por causa do critério que vinha sendo utilizado para marcar as faltas e distribuir os cartões. Os bicolores reclamaram, lógico, da expulsão de Capanema e também da demora para que Tsunami, que também estava batendo bastante, fosse advertido com cartão amarelo. Já os azulinos, pediram dois pênaltis, um sobre Val Barreto e o outro sobre Elizeu.

OUTRO ALVO

Outro que não escapou de comentários negativos foi Marcelo Chamusca. O principal motivo foi a mudança, até certo ponto estranha, que ele fez, quando Ricardo Capanema foi expulso. O técnico, que entrou com três atacantes, preferiu tirar o único homem de criação, Diogo Oliveira, para colocar Rodrigo Andrade, ao invés de sacar um avançado.

Os três saem deste Re-PA 739 marcados como vilões, mas o futebol tem das suas e, quem sabe, no próximo, eles não mudam o jogo. O certo é que até a próxima partida, Capanema, Dewson e Chamusca vão ter de conviver com este sentimento de vilania.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)