Após ser baleado, homem morre dentro de escola

Na tarde da última quarta-feira (22), uma residência que abrigava armas e munição foi invadida pela Polícia Militar no bairro de Nazaré, em Moju, região nordeste do Estado.

Durante a operação, um homem identificado como Daniel Palheta Pinheiro, 28 anos, conhecido como "Shrek", tentou fugir do local, mas foi baleado. Ele era um conhecido traficante de drogas na região e já possuía algumas passagens pela Polícia pelos crimes de roubo qualificado, tráfico de drogas e homicídio. Ele também já havia respondido por fuga da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel, região metropolitana de Belém, em 2015.

Na fuga, ele pulou o muro da residência, caindo na Escola Pedro Nery, que fica na vizinhança. Armado com uma pistola 9 mm, ele tentou se esconder na copa da instituição, mas foi alcançado pelos PMs. Houve troca de tiros e ele morreu no local.

"Shrek" teria participação em uma associação criminosa que comanda parte do tráfico de drogas no município e do qual também faz parte o um homem conhecido como "Rocha", recém foragido do sistema penal.

Na sua residência foi encontrado um rifle de repetição calibre 44 e 19 pacotes de maconha.Também foram encontrados dois aparelhos celulares e sete projéteis 9mm intactos, dois deflagrafos e dois projéteis intactos calibre 44.

Sintepp reclama de insegurança em escola

Após o caso, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) divulgou nota em que reclama dos casos de insegurança na escola. Diz a nota que "esse fato lamentável aterrorizou mais uma vez a todos nós, e que não podemos mais aceitar e ficar calados diante de tanta violência no nosso município e também nos nossos locais de trabalho. É preciso que as Autoridades assumam as suas responsabilidades, tomem todas as providencias, em caráter de urgência", reivindicam.

O sindicato afirma ainda que o pedido por mais segurança é dirigido ao prefeito de Moju Deodoro Pantoja da Rocha (PSDB) e ao Governador do Estado do Pará Simão Jatene (PSDB), além de outros órgãos.

"Enquanto representantes da categoria dos filiados e de todos o povo mojuense, nós já estamos tomando todas às providências possíveis, que o caso requer, e não aceitaremos tamanha violência nas escolas e na cidade de Moju. Só a união de toda a sociedade pode reverter tantas violações e a impunidade", finalizam.

(Com informações da Polícia Civil)