Protesto contra aterro sanitário continua

A manifestação de alguns moradores da comunidade Santa Lúcia, em Marituba, continua. Até o início da tarde desta sexta-feira (03) eles continuavam acampados na entrada do aterro sanitário do município. O protesto já dura dois dias. Os manifestantes impedem que caminhões que fazem o transporte de lixo entrem ou saiam do local. Com isso, a coleta de lixo não está sendo realizada em vários bairros da Grande Belém, deixando a cidade ainda mais suja.

Em nota, a Prefeitura de Belém informou que, por causa do protesto, houve atraso na coleta do lixo domiciliar. Uma reunião está marcada para hoje, em Belém, para tentar solucionar o problema.

A manifestação começou na quarta-feira (1), com a interdição de parte da Alça Viária. Os moradores da área protestam contra o aterro sanitário, que, segundo eles, exala mau cheiro. Ontem, uma reunião entre representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Marituba, Promotoria Pública de Marituba e um grupo de vereadores discutiu o assunto, mas não se chegou a um acordo.

SAÍDA

Os moradores acusam a Guamá Tratamento de Resíduos, empresa que opera o aterro de Marituba, de não cumprir as exigências ambientais no tratamento dos resíduos. Uma saída para o impasse pode ocorrer na reunião de hoje com a Secretaria de Meio Ambiente de Belém. A Guamá Tratamento de Resíduos afirmou anteontem que, durante o período de chuvas, o alto volume de água resulta em impactos como a geração de odor.

Por esse motivo, diz que opera em situação especial, usando lonas de cobertura do solo e alocando mais pessoal para as frentes de trabalho, entre outras ações.

(Diário do Pará)