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Sem resposta, moradores acampam em frente a lixão

O grupo de moradores do bairro Santa Lúcia em Marituba, que interditou a rodovia Alça Viária do município na manhã desta quarta-feira (01), dirigiu-se por volta das 15h30 para a frente do aterro sanitário instalado no município, onde prometem passar a noi

O grupo de moradores do bairro Santa Lúcia em Marituba, que interditou a rodovia Alça Viária do município na manhã desta quarta-feira (01), dirigiu-se por volta das 15h30 para a frente do aterro sanitário instalado no município, onde prometem passar a noite até que o poder público ouça suas reivindicações. Eles protestam contra o aterro sanitário que foi instalado próximo do bairro, após o fechamento do lixão do Aurá, em Belém.

Durante o dia, a via esteve fechada nos dois sentidos. Durante os horários de pico, o engarrafamento chegou a mais de três quilômetros em cada via. Agentes da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e da Polícia Militar estiveram no local. Não há registros de embates violentos entre polícia e manifestantes.

A partir das 15h30, os moradores decidiram desbloquear as vias e caminhar até a frente do lixão, onde passarão a noite acampados. O objetivo do grupo é reunir-se com o poder público para debater sobre os transtornos que o aterro vem causando para as famílias do município.

Engarrafamento chegou a atingir três quilômetros durante protesto (Foto: Via WhatsApp)

POSIÇÃO DA EMPRESA

Por meio de nota, a Guamá Tratamento de Resíduos informou que “empresa que opera o aterro de Marituba, esclarece que durante o período de chuvas, operações de descarte de lixo demandam cuidados extras, pois o alto volume de água resulta em impactos indesejados, tais como geração de odor. Por esse motivo, a empresa opera em situação especial nesse período de chuvas, usando lonas especiais de cobertura do solo e alocando mais pessoal para as frentes de trabalho, dentre outras ações”.

A Guamá explica ainda que “nesse ano, em especial, o odor gerado se acentuou. A empresa compreende a reclamação dos moradores da região pelo desconforto gerado e informa que já identificou duas tecnologias para redução de tal incômodo, uma que funciona por meio de lavagem de altíssima pressão e outra que quimicamente neutraliza as substâncias odoríficas. Informa também, que intensificará rodas de diálogos comunitários para recebimento de dúvidas e reclamações e prestação de esclarecimentos aos moradores das comunidades próximas ao aterro”.

A empresa conclui a nota afirmando que “no mais, continua firme no seu compromisso de oferecer soluções que ao mesmo tempo em que assegurem o conforto dos moradores residentes nas áreas próximas ao aterro, assegurem também a existência de destinação ambientalmente adequada para os resíduos gerados na região, preservando assim o meio ambiente e a saúde das pessoas e de suas famílias.

Atuação da empresa: A Guamá Tratamento de Resíduos é a empresa que opera o aterro de Marituba que tem importância vital para os moradores da região de Belém, Ananindeua e Marituba. Isto porque recebe os mais de 1 milhão de toneladas de lixo gerados nessas cidades e que até 2015 eram descartados no Lixão de Aruá. O antigo depósito do Aruá não dispõe de tecnologias que assegurem a correta impermeabilização do solo e nem dispõe de sistemas de controle de impacto ambiental, presentes em aterros sanitários, como no caso da CPTR de Marituba, operado pela Guamá”.

Até o encerramento desta reportagem, segundo os moradores, não houve nenhuma resposta do poder público ao grupo.

(DOL)

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