plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
ESPORTE PARÁ

Condições do gramado preocupam o Papão

Ela é uma atração regular no mês de fevereiro. As chuvas pesadas deixam o ambiente enlameado e, no meio da correria e agitação, praticamente todos acabam com a cara preta e o corpo sujo de lama. A descrição casa com a do famoso bloco dos “Pretinhos do Man

Ela é uma atração regular no mês de fevereiro. As chuvas pesadas deixam o ambiente enlameado e, no meio da correria e agitação, praticamente todos acabam com a cara preta e o corpo sujo de lama. A descrição casa com a do famoso bloco dos “Pretinhos do Mangue”, destaque do Carnaval paraense, mas é apenas uma descrição de como terminam muitos jogos do Parazão nesse período. Estádios com gramados ruins se tornam grandes poças de lama e colocam em risco a qualidade do jogo e até mesmo saúde de atletas, árbitros e profissionais que trabalham durante os jogos.

O Paysandu teve a oportunidade de encarar um “mangue” no jogo contra o Independente, em Tucuruí. Contra o Águia de Marabá, o gramado pesado do Zinho Oliveira nem entrou em campo – uma inundação trouxe o jogo para Belém. Para o duelo contra o Castanhal, nesta quinta (23), o encontro parece inevitável. O gramado do estádio Maximino Porpino, no jogo contra o Pinheirense, deixou preocupação sobre suas condições quando chove. “Nossa equipe toca bem a bola, a gente faz muitas jogadas individuais e com campo irregular isso fica difícil”, comenta o atacante Alfredo.

O presidente bicolor Sergio Serra entende que a questão dos gramados deficientes não é uma opção dos clubes. “Se os dirigentes tivessem os recursos necessários, dariam uma condição de gramado melhor aos seus times”, ele explica. Serra reconhece, no entanto, que é uma situação que coloca em risco até mesmo o planejamento, por expor atletas, que muitas vezes foram investimentos pesados, a lesões. “Em Tucuruí, eu fiquei feliz de não termos nenhum atleta lesionado. A área do goleiro estava bastante comprometida”, disse.

EXEMPLO

Com elenco formado por jogadores de diversas localidades do país, o Paysandu tem alguns atletas acostumados a encarar gramados ruins e dificuldades em campos nos estaduais do Brasil afora. O meia Daniel Sobralense, no entanto, aponta um caminho encontrado no Ceará para viabilizar o torneio e poupar atletas de gramados e estádios sem condições. “A federação cearense fez uma avaliação de todos os estádios. Lá, temos muitas cidades próximas uma das outras. Quando os clubes pequenos não têm condições de jogar no seu estádio, eles jogam em cidades próximas, que têm um estádio melhor” relembra o meia bicolor. Sobralense destaca os estádios das cidades de Sobral, o Estádio do Junco, e Horizonte, o Domingão. “A maioria dos clubes de Fortaleza joga no Presidente Vargas. Se a federação não tiver essa visão, a gente vai jogar em estádios sem condições nenhumas”, comenta.

Embora seja partidário da qualidade e cuidados com os atletas e espetáculo, Sobralense rechaça algumas críticas aos campos do Parazão. “O estádio de Tucuruí não é ruim. Tinha condições de jogar. Choveu, ficou mais difícil, mas tinha condições de jogo”, aponta o atleta, que avalia a derrota bicolor para o Independente pelo futebol apresentado e não pelas condições do gramado.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Esporte Pará

Leia mais notícias de Esporte Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias