Brave encerra parceria de e-sports com Remo

Há um ano, na gestão passada, o Remo fechou uma parceria com a Brave e-Sports, de São Paulo, organização de esportes eletrônicos. Mas, apesar de terem conseguido muitos títulos juntos, a relação desandou e, em abril, a parceria se encerra. A opção de terminar o relacionamento partiu da Brave, que percebeu que não conseguiria desenvolver os e-sports no Norte do Brasil, com a produção de eventos, jogos, peneiras, entre outros.

Segundo Tiago Sans, CEO da Brave, o fomento da região Norte dependia bastante também das ações da diretoria remista em Belém. “Quando fechamos com o Remo, sabíamos que seria necessário um esforço comercial local para compensar a regionalização da proposta”, explica. “O que se deu foi a ausência de interesse da nova gestão em movimentar a região Norte. Dessa forma, o projeto se tornou inviável financeiramente de ser mantido”, disse o site MyCNB.

Já o diretor de Marketing do Clube do Remo, André Margalho, conta que o Leão passar por uma reestruturação e não teria capacidade de investimento. “Se eu tivesse disponível R$ 100 mil, eu ia pagar parcela de ações trabalhistas. Não seria irresponsável investindo em outro lugar”, afirma. Margalho conta ainda que houve um apoio à Brave e afirma que nada de oficial chegou a ele. “Ficamos sabendo pela imprensa. E a gente trabalha com o mínimo de formalidade. Não recebemos e-mail com a proposta”, ressalta.

IGNORADOS

Porém, Tiago Sans afirma que foi enviado um e-mail para a direção azulina que não foi respondido. “Ele diz não ter recebido, mas ao mesmo tempo diz que considerou a proposta supervalorizada. Ele inclusive não nos respondeu até agora”, ressalta. Bruno Di Cássio, representante da Brave em Belém, também conta que procurou bastante a direção remista. “Não conseguimos falar com ele há semanas”, afirma.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)