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ESPORTE PARÁ

Remo vai enfrentar um adversário a mais: a lama

O Campeonato Paraense, desde que o mundo é mundo, tem sérios problemas nos gramados dos estádios. Este ano não é diferente. Para o Clube do Remo, somente neste segundo turno, esta experiência ruim será vivida. O palco é o estádio Parque do Bacurau, em Cam

O Campeonato Paraense, desde que o mundo é mundo, tem sérios problemas nos gramados dos estádios. Este ano não é diferente. Para o Clube do Remo, somente neste segundo turno, esta experiência ruim será vivida. O palco é o estádio Parque do Bacurau, em Cametá, na sexta-feira de Carnaval (24), onde o Leão enfrenta o Mapará, às 16h. Lá, por causa da lama, os jogadores já podem sair fantasiados de Pretinhos do Mangue, famoso bloco de Curuçá, interior do Pará.

Mesmo com todas as dificuldades do gramado e do adversário, os azulinos precisam manter o equilíbrio e samba no pé para trazer a vitória para o Baenão. O zagueiro Tsunami é da terra e já está acostumado com as dificuldades que os gramados do Estado trazem para os jogadores, com buracos e lama. Por isso, ele ressalta que é importante que a equipe se imponha e jogue bola, mesmo que não tenha qualidade no jogo. “Se o gramado estiver ruim, não tem como ter jogo bonito. Vai ser mais desgastante para a gente e para eles, vai ser ruim de jogar”, prevê.

O volante Marquinhos, de fora do Estado, já teve uma experiência ruim com os gramados locais durante os amistosos. Foi no estádio Maximino Porpino, em Castanhal. Na ocasião, o Remo perdeu por 3 a 1 para o Japiim. Só que, dessa vez, o meio campista afirma que é preciso vencer e se adaptar ao campo do Parque do Bacurau. “Quando o gramado não ajuda, temos de igualar na força, na vontade, para tentar fazer sobressair a técnica”, argumenta. “A equipe do Cametá tem suas qualidades. Se a gente igualar nestes quesitos, temos tudo para trazer um bom resultado”, acredita Marquinhos.

RESTA CONVIVER COM O CAOS

Para se preparar para um jogo de futebol, o jogador precisa estar em boa condição física. Porém, por causa de alguns gramados do Parazão, os atletas fazem uma preparação especial, por que, com a lama e os buracos no campo, a chance de alguém se lesionar aumenta muito. O preparador físico do Remo, Robson Melo, conta que o trabalho para fortalecer os atletas é importante para suportar a carga física que o Estadual exige, com os gramados. Segundo Robson, esse treinamento ajuda também na prevenção de problemas. “O risco de uma lesão cresce de 40% a 60%. Mas vai do trabalho também, para que a gente possa controlar. É um detalhe típico da nossa região”, ressaltou.

O profissional destaca que todo o ano ocorre a mesma situação, principalmente dos gramados que seguem com buracos e lamas e que, com o período das chuvas, deixam a prática do futebol quase impossível. “Todo ano é a mesma história, de vistoria de estádios aptos. Mas esquecem do gramado. Nós cuidamos do gramado, mesmo com o nosso estádio interditado”, pontua, sobre o Baenão. “Só que essa visão não é de todos. Precisa se enraizar este pensamento, porque isso influencia. O futebol fica nivelado por baixo, quando se pega um gramado de péssima qualidade”, critica Robson Melo.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)

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