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Quer aumentar a família? Planeje-se

A partir do nascimento do novo membro da família, até o momento em que ele terá condições de seguir com a própria vida de maneira independente, são necessários anos de dedicação, e também de investimento. Muito além das despesas iniciais com berço, carrin

A partir do nascimento do novo membro da família, até o momento em que ele terá condições de seguir com a própria vida de maneira independente, são necessários anos de dedicação, e também de investimento. Muito além das despesas iniciais com berço, carrinho, enxoval e fraldas, os gastos principais se estendem por vários anos e exigem um planejamento em longo prazo.

Tendo como referência o padrão de vida de uma família da Classe A, com renda mensal acima de R$25 mil, os gastos com a criação de um filho, desde o nascimento até os 23 anos de idade podem ultrapassar os R$2 milhões, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent). Já uma família da Classe C, com renda de R$2 mil a R$5.999, pode precisar investir até R$407 mil.

Pensando em proporcionar uma boa estrutura para o primeiro filho, a assistente comercial, Dávia Lyra da Silva, 32 anos, e o esposo Carlos Alberto Silva, 41 anos, já vêm se planejando desde antes da descoberta da gravidez. Com 5 meses de vida ainda no ventre da mãe, o pequeno José Carlos já possui uma ‘caixinha’ para emergências e uma reserva para futura mesada, graças ao planejamento e organização de seus pais. “Tudo sempre foi muito planejado, desde a decisão de engravidar até as coisinhas dele que estamos comprando aos poucos. É um sonho realizado”, conta Dávia.

Poupar

Considerando os custos e as variações que os preços sofrem com o passar dos anos, a educadora financeira e coach Ana Ferrari aponta que a melhor opção é realmente começar a pensar na organização financeira antes do nascimento da prole. Destacando que é melhor se antecipar ao gasto que certamente virá, ela recomenda que “com a antecedência de dois anos já comece a guardar aproximadamente 25% do que se ganha”, para o sustento do filho.

Para quem não planejou a gravidez ou já teve filhos, também há tempo para reorganizar a vida financeira. Segundo a educadora financeira, o caminho é começar a adequar o seu padrão de vida a essa nova realidade e, por mais que os gastos pré-natais sejam pesados, buscar poupar parte do que ganha para criar uma reserva de emergência.

Planejamento sempre feito mês a mês

Com dois filhos já em idade escolar, a técnica em química Gyselly Reis, 37 anos, conta que o planejamento é uma prática corriqueira em sua vida. Os gastos com a educação dos filhos de 5 e 15 anos estão entre os que mais pesam no orçamento, então ela tenta ao máximo antever as despesas extras que virão. “O período mais complicado é o de dezembro e janeiro, porque é quando as escolas têm que estar quitadas e logo em seguida já vem a matrícula”, estima. Gyselly conta que no início deste mês chegou a gastar cerca de R$2.000 com mensalidade e material escolar dos dois filhos. Para que seja possível dar conta de todas as despesas, ela destaca que é preciso se adequar às necessidades que vão surgindo. “Eu já começo o ano pensando no próximo”, garante.

(Cintia Magno)

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