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O sistema elétrico e suas peculiaridades

Entender o processo que a energia elétrica leva para ser gerada até chegar à casa do consumidor é uma tarefa complicada, ainda mais devido à alta complexidade do sistema nacional. Ao nos darmos de frente com uma fatura da conta de luz, é possível ficarmos

Entender o processo que a energia elétrica leva para ser gerada até chegar à casa do consumidor é uma tarefa complicada, ainda mais devido à alta complexidade do sistema nacional. Ao nos darmos de frente com uma fatura da conta de luz, é possível ficarmos confusos com tantas taxas e números desconhecidos. Conhecer este processo é essencial para que possamos reclamar nossos direitos com segurança e da forma correta.

Para buscar entender o passo a passo do sistema elétrico brasileiro e como tudo funciona é necessário primeiro saber de todos os agentes envolvidos na missão de levar energia elétrica às residências do país: Sistema Interligado Nacional (SIN), Operador Nacional do Sistema (ONS), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), geradoras, leilões do Governo federal, transmissoras (Eletronorte) e distribuidoras (Celpa).

A Celpa é uma distribuidora de energia elétrica. A empresa é apenas um dos agentes que compõe a cadeia, no qual também atuam geradoras e transmissoras de energia. Logo, a energia elétrica percorre um longo caminho para chegar até os cidadãos.

Considerado o maior sistema do mundo, o Sistema Interligado Nacional é coordenado pelo Operador Nacional do Sistema e regulado pela ANEEL. O SIN inicia com as usinas geradoras, que podem ser as hidrelétricas, termelétricas, usinas nucleares e matriz fotovoltaica. Elas operam de forma integrada, o que significa que eventos em uma distante região do país podem afetar as outras, inclusive no que se refere ao preço da energia.

Esse cenário é regido pela atual legislação do setor elétrico brasileiro, que determina que as distribuidoras (Celpa) comprem energia em leilões nacionais organizados pelo Governo Federal. Ou seja, as distribuidoras apenas compram energia pelo preço que o governo decide vender.

Devido a sua riqueza natural, muitas pessoas se perguntam os motivos para que o Pará sofra com o período de seca em outros estados. Ainda que uma fatia da nossa energia seja vinculada a Usina Hidroelétrica de Tucuruí, a maior parte chega de centenas de usinas (termoelétricas e hidroelétricas) localizadas nas diversas regiões do Brasil e Tucuruí também abastece outros Estados. É por isso que o Pará pode ser afetado pelas secas que costumam ocorrer em outras regiões do país, por exemplo.

Gerada e comprada a energia, entram em cena as transmissoras (aqui no Pará, a transmissora é a Eletronorte). A partir daí tudo vai passar por uma rede com mais de 100 mil quilômetros de extensão. A energia é transmitida a uma tensão acima de 230 kV (unidade de potência), mas ao chegar às subestações a tensão é rebaixada a 127 volts ou 220 volts.

(DOL)

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