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Batista Campos chega aos 113 anos abandonada

A Praça Batista Campos, no bairro de mesmo nome, é um dos pontos turísticos mais importantes de Belém. Com muitas árvores, pontes, lagos e coretos, construídos pelo intendente Antônio Lemos, o logradouro, em 2005, ganhou o “Prêmio 100 Mais Brasil”, da Rev

A Praça Batista Campos, no bairro de mesmo nome, é um dos pontos turísticos mais importantes de Belém. Com muitas árvores, pontes, lagos e coretos, construídos pelo intendente Antônio Lemos, o logradouro, em 2005, ganhou o “Prêmio 100 Mais Brasil”, da Revista Seleções, que elegeu a Batista Campos a mais bela praça do País. Ontem, completou 113 anos, em estado de abandono.

Entre as principais reclamações dos usuários da praça estão os bancos e lixeiras quebradas, os brinquedos amarrados com cordas, os lagos tomados por limo e as pedras portuguesas do piso soltas. Porém, os problemas vão além da falta de cuidados. A insegurança assusta os frequentadores da praça.

Ontem, às 9h30, quando a reportagem chegou ao local, duas mulheres e um adolescente tinham acabado de sofrer uma tentativa de roubo e o crime só não se concretizou porque o rapaz gritou por socorro. “Vieram 2 guardas municipais, mas não pegaram eles”, lembrou a vítima. “Eu amo essa praça, mas ela está insegura a qualquer horado dia”, lamenta.

Muitos bancos da Batista Campos estão quebrados. (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)

A assistente social Ângela Lopes, 37, que caminhava pela praça na manhã de ontem, também reclama da insegurança. “É uma praça linda, mas precisa de atenção do poder público”, destaca. Ela costuma fazer exercícios na Batista Campos, porém não se sente segura.

INSEGURANÇA

Há 28 anos vendendo água de coco na Batista Campos, Said Trindade, 38, reclama do abandono. “Só tem 2 guardas municipais por turno. Os bancos estão quebrados e as lixeiras também”, observa. O vendedor destaca que a limpeza é feita duas vezes ao dia, mas as pessoas estão deixando de ir ao local, temendo os assaltantes. “A polícia não aparece”, completa.

Outro problema da praça são as lixeiras quebradas. (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)

O estudante Marco Antônio, 18, cresceu brincando na Batista Campos e lembra de quando havia mais opções de brinquedos. Hoje, a realidade é bem diferente. “As pontes estão quebradas e os lagos, sujos”, reclama. Apesar de morar perto da praça, a bancária Alvamente Lima, 35, diz que raramente aproveita o espaço. “Nem trago as crianças, pois não existe mais tranquilidade por aqui”, afirma.

O DIÁRIO entrou em contato com a Prefeitura de Belém, porém não obteve retorno até o fechamento desta edição. Em um texto divulgado pela sua coordenação de comunicação, a Prefeitura diz que implantou um posto 24h, com dois guardas por turno e rondas periódicas.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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