Como uma boa história, o clássico Re-Pa teve o seu herói e o seu vilão. Mas em um jogo cheio de emoção, como foi o de ontem, vários jogadores foram do céu ao inferno em pouco tempo. Desta forma, houve uma grande quantidade de personagens, de árbitro a treinador, candidatos a vilão, que fizeram com que o enredo da partida fosse desenvolvido de forma dramática, até a consagração de Edgar, já no final do último ato do jogo.
O primeiro malfeitor foi o bandeirinha, que não marcou o impedimento no gol de Edgar, já que o jogador estava “na banheira”, na hora que o passe para ele foi feito. Mas a história mudou, alguns minutos depois, passando toda a culpa para as mãos dos azulinos. Quando Rodrigo Andrade soltou uma bomba, a bola desviou na mão de Tsunami e matou o goleiro André Luís, que nada pode fazer no gol de empate bicolor. O treinador remista, Josué Teixeira, ficou com tanta raiva, que foi contaminado pelo sangue do mal. Ele brigou com o árbitro e deixou equipe remista sem seu principal comandante. Porém, a mão azulina voltou a mostrar sua maldade, quando ela bateu na bola, dentro da área. Pênalti para o Papão, que fez a história mudar de novo.
Leandro Cearense tentou mostrar que era da turma do bem, mas com uma cobrança mal executada, André Luís foi lá e salvou o Remo. Na sequência, mais uma reviravolta. Rodrigo Andrade, o autor do gol, saía como bonzinho, mas bateu no herói Edgar e foi expulso. Só que ainda tinha gente querendo lugar nos vilões. Ayrton, que durante todo o jogo sofreu para parar Edgar, deu mais um vacilo e deixou o remista chegar sozinho na zona de ataque e executar o Lobo, já nos minutos finais. O líder do bando bicolor, Marcelo Chamusca, também saiu com fama de mal, já que ele não conseguiu organizar sua tropa, para que ela fosse melhor e saísse de campo com a vitória e com o status de heróis.
(Café Pinheiro/Diário do Pará)
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