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Espetáculo faz reflexão sobre a vida

A esperança que não cessa e a dúvida sobre o sentido da vida levam Horácio a sair da Ilha Horizonte para navegar por águas desconhecidas. Mas ele some e não se sabe o seu destino. Até que Marília, que o observa, decide ir atrás dele, na tentativa de encon

A esperança que não cessa e a dúvida sobre o sentido da vida levam Horácio a sair da Ilha Horizonte para navegar por águas desconhecidas. Mas ele some e não se sabe o seu destino. Até que Marília, que o observa, decide ir atrás dele, na tentativa de encontrá-lo. Os personagens são marionetes do espetáculo “O Conto das Duas Ilhas”, com dramaturgia de Sam Rodrigues e cenografia de Nina Brito, que será apresentado hoje, às 11h, na Casa dos Palhaços, em Belém.

Contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2015, o espetáculo foi idealizado por meio do Projeto Camapu, onde os atores desenvolvem pesquisas cênicas com linguagens de teatro de bonecos e vídeo em stop motion. Eles também receberam a comunidade do Jardim Sideral no ateliê e no teatrinho montado no local, chamado carinhosamente de Roc Roc, para a confecção de objetos que serão usados no espetáculo.

“Horácio vive na ilha, mas ele não acreditava que existia só aquela ilha, aquele espaço, então um dia resolveu desbravar outros horizontes, para saber o que poderia haver além. Ele é uma marionete e quer saber de onde vem essa questão dos fios, quem é seu criador, como surgiu a vida para as marionetes. Só que ele some num veleiro e não se tem mais notícias dele. Mas a Marília faz contato com o criador, que dá para ela uma semente, para que entregue ao Horácio. E no pensamento dela, a semente representa a esperança de encontrar Horácio vivo”, conta Nina Brito.

A história é narrada por Carapirá, um contador de histórias, e também será apresentada em escolas de Outeiro (dia 21, na Escola Bosque) e Cotijuba (no dia 23). Para Nina, é uma forma de se conectar com as pessoas que vivem no universo das águas amazônicas, nas ilhas próximas à capital paraense, o que de certa forma é uma aproximação do enredo com a própria paisagem.

“A gente também se inspirou nesse imaginário, e é legal para nós nos apresentarmos nessas localidades, das pessoas que vivem a Amazônia, as águas, o universo do ribeirinho. O espetáculo é uma metáfora da vida, as coisas que a gente busca, as esperanças, a persistência de acreditar em algo ou alguém, mesmo tendo motivos para não acreditar, ter esperança de que existe algo além”, comenta Nina.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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